Polícia

Acusada de integrar quadrilha de estelionatários é presa em Maceió

Ariana Rocha Vieira, de 35 anos, foi presa no Tabuleiro do Martins

Por Redação, com assessoria 29/01/2019 09h09
Acusada de integrar quadrilha de estelionatários é presa em Maceió
Prisão foi efetuada no Tabuleiro do Martins - Foto: Divulgação

Policiais do 23º Distrito Policial de Pilar (23º DP) prenderam, na segunda-feira (28), mais um integrante de uma organização criminosa, que atuava fraudando documentos de aposentados ou pensionistas do INSS para obtenção de empréstimos fraudulentos junto às instituições financeiras.

Foi presa no bairro do Tabuleiro dos Martins, Ariana Rocha Vieira, de 35 anos, sua função na organização criminosa era captar informações de possíveis vítimas e checar seus limites de empréstimos bancários.

O grupo era liderado por Thaisy Davilla dos Santos que já estava presa, mas teve novo mandado de prisão preventiva expedido pela 17ª Vara criminal e cumprido também neste dia 25.

Segundo o Delegado José Carlos, as investigações foram iniciadas na Delegacia de Murici, pelo então titular delegado Gustavo Henrique Barros, que prendeu três integrantes da organização criminosa, inclusive a sua líder Thaisy Davilla, presa em dezembro de 2018.

Também nesta data, em Pilar, outros dois integrantes do grupo foram presos quando tentava sacar a quantia de R$ 30 mil reais de uma instituição financeira.

Dois importantes integrantes da organização criminosa estão foragidos: Kleiton Costa De Moura e José Erinaldo Simplicio Da Silva “Rabujo”, responsáveis, segundo as investigações, respectivamente, pelo controle financeiros dos valores obtidos ilegalmente e pela logística de transporte e aliciamento de laranjas.

Ainda de acordo com o Delegado José Carlos, a Polícia Civil aprofunda as investigações com o fim de identificar todo o valor obtido no esquema criminoso, mas esclarece que o grupo, em pouco mais de dois meses obteve criminosamente cerca de R$ 300 mil.

“Além dos valores obtidos ou tentados, havia uma infinidade de outros CPF’s de possíveis vítimas que seriam checados pelo grupo para obtenção dos empréstimos fraudulentos. Cada empréstimo girava em torno de R$ 40 mil reais”.

Todos os envolvidos responderão por crimes como organização criminosa, estelionato, falsidade documental e lavagem de capitais.