Casal adota medidas preventivas para conservar rede e evitar danos no Pinheiro
Redução de pressão e isolamento da rede que está na área de risco devem evitar rompimentos

A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) vai adotar algumas medidas preventivas para evitar novos danos a sua rede de distribuição de água no bairro do Pinheiro, em Maceió, que nos últimos meses tem sido afetada pela instabilidade do solo da região.
As ações a serem executadas foram comunicadas à Defesa Civil Estadual, que coordena um grupo de trabalho formado por órgãos estaduais, federais e municipais que visam mitigar os efeitos das rachaduras que surgiram no bairro, cujas causas ainda estão sendo pesquisadas.
Uma das medidas já adotadas pela Companhia foi a redução da pressão média da água na rede. “Com isso, se houver algum rompimento da tubulação provocado pela movimentação do solo, o vazamento será menor e agilizará os serviços de recuperação da rede, caso ela sofra algum dano”, explicou o presidente da Casal, Clécio Falcão.
A Companhia também vai suprimir as ligações de água dos imóveis já evacuados para evitar rompimentos ou uso dos ramais domiciliares por terceiros. Isso será feito em todos os imóveis informados à Casal pela própria Defesa Civil.
Outra medida preventiva será a implantação de três registros de bloqueio de 300mm na rede. Dois deles ficarão na Rua Professor José da Silveira Camerino, no cruzamento com a Alameda São Francisco, e o outro na Rua Manoel Menezes, no cruzamento com a Rua Miguel Palmeira. “Isso vai nos permitir isolar áreas e agilizar o reparo de vazamentos que por ventura ocorram em decorrência da movimentação do solo”, explicou o presidente da Casal.
A Casal vai implantar novas redes de distribuição de água nas Ruas Miguel Palmeira e Clementino do Monte, para substituir a rede que será desativada na Alameda São Francisco, que se encontra na área de risco. Para isso, será preciso fazer escavações e abrir valas nas ruas e, posteriormente, repor o pavimento. Essas obras não ocasionarão nenhum dano ao bairro, tendo em vista serem valas de pequena profundidade – em torno de 80 centímetros – e ocorrerão em ruas que não fazem parte da área de alto risco.
Com essa medida, caso a movimentação do solo provoque o rompimento da tubulação da Alameda São Francisco, como ela estará desativada, ou seja, sem passagem de água, não haverá vazamento.
Além disso, conforme comunicado repassado pela Companhia à Defesa Civil Estadual, técnicos da empresa farão, mais uma vez, a pesquisa de vazamentos não visíveis, com o uso de aparelhos chamados geofone e haste de escuta, nas ruas da área considerada como de alto risco e, posteriormente, nas de médio e baixo risco. Essa ação será realizada principalmente no período noturno, para evitar transtornos ao trânsito do local. Em pesquisas anteriores, em 2018, nenhum vazamento não visível foi identificado nas ruas do bairro.
As ações serão iniciadas o mais brevemente possível, tão logo sejam autorizadas pela Defesa Civil Estadual, todas como medidas preventivas, para evitar danos à própria rede da Companhia.
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