A Prefeitura de Branquinha emitiu nota no início da tarde desta quinta-feira (07), informando o afastamento dos servidores envolvidos na agressão de Wanderson Alves dos Santos, supostamente encontrado morto na semana passada, depois de espancado por homens trajando uniforme da Guarda Municipal da cidade. O laudo que deve confirmar a se o corpo encontrado em um riacho de Branquinha é de Wanderson ainda não foi divulgado.

A decisão foi tomada depois que o vídeo com a agressões, ocorridas em 28 de janeiro, foi amplamente divulgado nas redes sociais e pela imprensa alagoana.

Antes mesmo de a Polícia Civil declarar publicamente sua suspeita entre o corpo achado em Branquinha, Wanderson e os servidores, o diretor do Sindguarga deu entrevista ao 7Segundos chamando de "milícia' a atuação da GM naquele município e informando que os homens que aparecem no vídeo agredindo Wanderson não são guardas municipais concursados.

Em nota, a Prefeitura de Barnquinha também confirma que foi aberto processo administrativo para investigar o fato. O Ministério Público instaurou uma notícia de fato, um tipo de procedimento administrativo para apurar o ocorrido. Dois delegados, Sidney Tenório e Walter Nascimento, estão encarregados de investigar o homicídio de Wanderson. Oito pessoas já foram ouvidas e os servidores envolvidos na agressão, Jaelson Ferreira da Silva e Carlos Roberto da Silva, devem ser ouvidos ainda hoje.

Leia nota na íntegra: