Guardas municipais coagiram testemunhas para declarar mesma versão, afirma delegado
Suspeitos afirmaram, em depoimento, que Wanderson Alves foi liberado no dia seguinte a abordagem
O delegado Sidney Tenório, que está à frente do caso do jovem que despareceu após uma abordagem agressiva da Guarda Municipal da cidade de Branquinha, disse que servidores coagiram testemunhas para declarar a mesma versão.
De acordo com Tenório, Jaelson Ferreira da Silva, de 25 anos, e de Carlos Roberto da Silva, de 29 anos sustentam a versão de que Wanderson Alves da Silva foi liberado no dia 29 de janeiro, dia seguinte a abordagem.
O delegado comentou o depoimento dos suspeitos em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (7), após o anúncio da prisão.
“Não existe provas de que ele foi levado para a sede da Guarda Municipal. As testemunhas que foram apontadas por eles para sustentar essa versão disseram que foram coagidas e que, na verdade, não tinham presenciando o fato. É mais um indício que comprova a participação deles no crime”, afirmou.
Wanderson Alves da Silva
Sidney Tenório afirmou que a confirmação de que o corpo encontrado próximo a um riacho, com características parecidas com a vítima - no último domingo (3) - é de Wanderson Alves da Silva pode demorar.
De acordo com ele, ninguém procurou o Instituto Médico Legal (IML) para identificar o corpo e família de Wanderson mora longe do municípío e não matinha contato com o jovem.