Polícia

Caso baterista Dudu Athayde: Laudo pericial aponta homicídio seguido de suicídio

Cômodo e os corpos das vítimas não apresentavam sinais de ação violenta perpetrados por terceiros.

Por Assessoria 27/02/2019 17h05
Caso baterista Dudu Athayde: Laudo pericial aponta homicídio seguido de suicídio
Equipe do Instituto de Criminalística foi acionada no dia em que os corpos foram achados e periciou a cena do crime. - Foto: Assessoria

O perito criminal José Fernando da Silva, do Instituto de Criminalística de Alagoas, concluiu e entregou hoje (27), o laudo pericial referente a morte do músico Eduardo Henriques de Athayde e Daiana Maria Monteiro de Paula. A conclusão foi homicídio seguido de suicídio.

No laudo que será entregue a delegacia responsável pela investigação, o perito criminal José Fernando explica a dinâmica do fato. No documento, de 21 páginas, o perito ainda relata todos os elementos de valores criminalísticos constatados durante o levantamento técnico pericial no local.

“O quadro geral do local do evento e o conjunto de elementos materiais constatados indicam que Eduardo Athayde teria matado Diana com um único disparo de arma de fogo encostado no plano cutâneo na região frontal, e em seguida praticou a autoexecução, também com um único disparo na região temporal direita.” Explicou o perito.

Os corpos das vítimas foram localizados no dia 18 de dezembro do ano passado, dentro de um quarto e estúdio com isolamento acústico na residência do músico. A arma usada no crime, uma pistola calibre 7.65 mm foi encontrada municiada e engatilhada na mão do baterista.

Entre os vestígios constados e analisados estavam um projétil de arma de fogo e dois estojos deflagrados, referente às disparos efetuados na cena do crime. Também foram encontrados 01 (uma) caixa de comprimidos de uso controlado (Diazepan), recipientes de bebidas alcoólicas e resto de comida chinesa no ambiente.

“O cômodo e os corpos das vítimas não apresentavam sinais de ação violenta perpetrados por terceiros. A posição de repouso final do cadáver do baterista, e a posição em que foi encontrada a arma, permitem inferir que este efetuou o último disparo deitado”, afirmou o José Fernando.