Adolescente apontado como terceiro suspeito de massacre em escola é apreendido
Jovem de 17 anos foi apreendido em casa e encaminhado ao IML da cidade
Policiais apreenderam na manhã desta terça-feira (19) o adolescente suspeito de ser o terceiro envolvido no massacre em Suzano que matou cinco alunos e duas funcionárias na Escola Estadual Raul Brasil e um empresário.
O jovem de 17 anos foi apreendido em casa e levado ao IML de Suzano. Por volta das 8h40, ao lado da mãe, seguiu para o Fórum da cidade, onde passará por audiência de apresentação.
A juíza Erica Marcelina Cruz, da Vara da Infância e da Juventude, determinou nesta segunda (18) a internação por 45 dias na Fundação Casa.
Durante a investigação foram analisados os celulares dele e dos dois atiradores —entre os 11 celulares apreendidos pelos policiais no dia do ataque, um pertence ao jovem suspeito.
Nesta segunda (18), a polícia apresentou ao Ministério Público um novo relatório com os resultados das buscas feitas na casa do menor. Entre os itens encontrados estavam ao menos anotações, desenhos e bota militar muito semelhantes às achadas na casa dos dois atiradores.
Na sexta-feira (15), o adolescente de 17 anos chegou a se apresentar ao fórum, mas negou a participação durante uma oitiva com o Ministério Público e foi liberado —a promotoria não encontrou indícios suficientes para apresentar denúncia.
O jovem apreendido é ex-aluno da Raul Brasil e estudou na sala de Guilherme Taucci Monteiro, 17, tido pela polícia como líder do ataque a tiros.
A princípio, o envolvimento do terceiro suspeito ocorreu no planejamento do crime, segundo o delegado Ruy Fontes. O dono do estacionamento onde Guilherme Taucci e Luiz Henrique de Castro, 25, guardaram o carro usado no ataque teria informado à polícia sobre a participação de outro adolescente.
O empresário Eder Alves, 36, disse que viu uma terceira pessoa com a dupla duas vezes, entre os dias 21 e 25 de fevereiro.
Alves foi à Delegacia Sede de Suzano nesta sexta (15) para reconhecer a foto do adolescente. Mas afirmou que não reconheceu a fisionomia da foto mostrada pela polícia, apesar “de o biotipo da imagem ser igual” a do jovem acusado de incitar o massacre.
No estabelecimento, segundo o empresário, há uma câmera de monitoramento na área de atendimento, local onde o terceiro suspeito não chegou a ir. “Mesmo que a polícia quisesse as imagens, não seria possível, pois o sistema mantém as imagens salvas por apenas sete dias”, explicou.
Alves já havia sido chamado na quinta-feira para reconhecer uma foto do terceiro suspeito. “Mas me chamaram de novo na delegacia, pois a foto que me mostraram era mais antiga.”
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