Cancelamento de laudo repercute na Câmara de Maceió e Assembleia Legislativa
Parlamentar chamou de "palhaçada" atitude do Serviço Geológico
O cancelamento do laudo sobre a situação do bairro do Pinheiro, em Maceió, foi o principal assunto debatido por parlamentares nas sessões da Câmara de Maceió e da Assembleia Legislativa Estadual (ALE) nesta terça-feira (30). Um vereador chamou de "palhaçada" a atitude do Serviço Geológico (CPRM) em adiar o relatório.
"Estão querendo distorcer o laudo. Na audiência pública realizada no Senado foi dito que seria um relatório de carater definitivo. A CPRM não honrou com os seus compromissos. É uma palhaçada, estão brincando com o povo", disse o Francisco Sales na Câmara.
Silvânia Barbosa lembrou da expectativa entorno da data. "Pensei que seria cobrado mais na data de hoje, mas não está tendo a mesma repercussão que a audiência no Senado. As pessoas que organizaram ela, também se disponham a pressionar este resultado".
Já na Assembleia Legislativa, Inácio Loyola colocou que os deputados não podem "se curvar" para as autoridades nacionais. "Estão brincando com a gente. Temos que nos posicionar e pressionar".
O deputado Cabo Bebeto tentou defender o Governo Federal. "Esta nova gestão deu mais celeridade que a anterior". Mas o deputado Davi Maia não poupou críticas.
"O povo do Pinheiro não aguenta mais. É um bairro em ebulição. E a equipe da CPRM é a mesma da gestão anterior".
Jó Pereira lembrou da audiência pública em Brasília e da data estipulada. "O dia de hoje não foi uma tentativa, mas foi um compromisso assumido por eles lá em Brasília".