Aprovado projeto que institui meia-entrada para professores em Alagoas
Categoria terá desconto em cinemas, teatros, museus, circos, shows, entre outros

Com 19 deputados presentes na sessão desta quarta-feira, 26, o plenário da Casa discutiu e aprovou 13 matérias, entre projetos de resolução, indicações, requerimentos e projetos de lei, dentre elas, o projeto de lei nº 78/2019, de autoria do deputado Ricardo Nezinho (MDB), que institui a meia-entrada para professores da rede pública e privada em estabelecimentos que promovam lazer e cultura. A matéria foi aprovada em segunda votação, contra os votos dos deputados Davi Maia (DEM) e Bruno Toledo (PROS).
Pelo projeto, compreendem-se como estabelecimentos que promovam lazer e cultura: cinemas, teatros, museus, circos, casas de shows e quaisquer outros ambientes públicos ou particulares, em que se realizem espetáculos artísticos e culturais.
De acordo com o autor do projeto, a proposta assegura a todos os professores ativos e inativos o pagamento de meia-entrada neste estabelecimento. “O presente projeto tem como escopo estabelecer condição que favoreça o enriquecimento cultural do professor, reconhecendo que os valores cobrados nos ingressos de espetáculos artísticos e culturais, são quase sempre elevados, se relacionado ao poder aquisitivo destes profissionais no Estado de Alagoas”, disse.
Na justificativa do seu posicionamento contrário ao projeto, o deputado Davi Maia disse entender a boa intenção da matéria, mas que não poderia concordar com ele pois não é certo ajudar uma categoria com o “chapéu alheio”. “Quem promove a maioria dos eventos onde será oferecido o desconto é a iniciativa privada. Nós estamos aqui legislando com recursos destes empresários, que terão que conceder 50% de desconto aos professores sem ter nada em troca. O que pode acontecer é o aumento do ingresso para quem não for professor. Por isso espero que o governador vete este projeto”, destacou.
Na mesma linha de raciocínio, o deputado Bruno Toledo disse que, no final das contas, quem irá arcar com os custos é a coletividade. “Se nós não tivéssemos a cultura de beneficiar determinadas categorias, certamente os preços dos ingressos seriam mais baratos. Entendo a boa ideia do projeto, mas temos que legislar em prol do indivíduo como um todo, temos que pensar no coletivo”, afirmou.
Já o deputado Antonio Albuquerque (PTB) defendeu a aprovação do projeto. “É justo e merecido que se estenda este benefício aos professores. Vivemos num país de contradições e uma das que mais afeta é a forma irrisória como se remunera o professor. Não há a possibilidade de se pensar no crescimento de uma nação sem beneficiar e valorizar os professores. Se o professor frequenta ambientes culturais, com certeza será um multiplicador e incentivador para que seus alunos façam o mesmo”, disse.
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