Comissão do Senado convida jornalista Glenn Greenwald para falar sobre conversas vazadas
Responsável por divulgar supostas mensagens entre o então juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato foi ouvido na Câmara dos Deputados na semana passada
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, 3, um requerimento para que o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, responsável pelo site The Intercept Brasil, compareça à Casa e preste esclarecimentos sobre as mensagens vazadas entre o então juiz Sérgio Moro e integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato.
O pedido foi protocolado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da minoria. Ele diz que a divulgação das informações provocou repercussão nacional e internacional e precisam de esclarecimentos.
"As reportagens (...) mostram a suposta troca de mensagens ocorridas entre essas autoridades, colocando em du?vida a necessa?ria imparcialidade sobre a atuac?a?o do juiz Se?rgio Moro, agora ministro da Justic?a, nos processos criminais sob sua conduc?a?o, assim como na dos procuradores envolvidos, entre eles Deltan Matinazzo Dallagnol", diz o requerimento.
O texto lembra que as reportagens mostram orientac?o?es de procedimentos investigativos aos procuradores sobre a Operac?a?o Lava Jato, o que infringe dispositivos da Constituic?a?o Federal e do Co?digo de Processo Penal.
"A presenc?a do autor dessas impactantes reportagens a esta Comissa?o de Constituic?a?o e Justic?a e? fundamental para o esclarecimento de um assunto que vem trazendo enorme repercussa?o para o Pai?s. E? a oportunidade para que traga as explicac?o?es que considere necessa?rias a? sociedade brasileira".
Glenn Greenwald já foi à Câmara prestar esclarecimentos
O jornalista Glenn Greenwald foi à Câmara dos Deputados em 25 de junho prestar esclarecimentos e garantiu, em seu depoimento aos parlamentares, que as mensagens eram reais. Sua presença serviu de palco para a oposição atacar Sérgio Moro e pedir a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro desde abril de 2018. Já os congressistas da base do governo foram críticos a Greenwald - alguns sugeriram que ele deveria deixar o País ou ser preso por ter "colaborado" com o hacker.
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