Segurança

Alagoas fecha 1º semestre do ano com 606 casos de homicídios, diz SSP

Balanço de índices criminais foi divulgado na manhã desta terça-feira (9)

Por 7Segundos 09/07/2019 11h11
Alagoas fecha 1º semestre do ano com 606 casos de homicídios, diz SSP
Governador apresenta os resultados das ações e estratégias de combate ao crime que vem sendo utilizadas em Alagoas - Foto: Thiago Sampaio

Alagoas encerrou o primeiro semestre deste ano com 606 casos de homicídios, uma média de 3,3 mortes por dia. Os dados fazem parte dos indicadores de criminalidade divulgados pelo governador Renan Filho (MDB) e o secretário da Segurança Pública, Lima Júnior em coletiva à imprensa, na manhã desta terça-feira (09), no Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió.

De janeiro a junho, os registros  de  Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), ou crimes contra a vida, tiveram uma queda. Segundo o balanço divulgado, em janeiro foram computados 109 homicídios, seguido de fevereiro (107), março (102), abril (106), maio (104), e para encerrar o semestre, junho computou 78 mortes violentas, uma redução significativa comparada com os meses anteriores. 

Em comparação com o primeiro semestre de 2018, Alagoas apresentou uma redução de 27,1% no número de homicídios este ano. Em 2018 foram computadas 830 mortes, enquanto este ano 606.

Maceió

No primeiro semestre do ano, a capital alagoana registrou 177 assassinatos. No mês de junho, foram registrados 20. Com relação ao número de assaltos a coletivos, junho registrou apenas oito ocorrências, a menor taxa do semestre. O governador destacou os resultados. “Vamos no segundo semestre trabalhar forte, duro, para que consigamos números semelhantes. Até o 9º dia desse mês estamos colhendo bons números, principalmente em Maceió", ressaltou.

Menor infrator

Na ocasião, o governador também falou sobre os indíces envolvendo menores infratores. Segundo ele, hoje, Alagoas é considerada um dos estados de referência na internação de menores. "Nós estamos, hoje, com menos internos do que vagas. Não há superlotação no sistema de internação de menores. E estamos perto de alcançar um ano sem registro de fuga na Unidade de Internação de Menores", enfatizou.