Secretaria de Saúde orienta pais sobre vacinação de sarampo
Todas as unidades do Município disponibilizam a vacina tríplice viral
Atendendo à recomendação do Ministério da Saúde (MS), a Gerência de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) orienta pais e responsáveis por crianças na faixa-etária de seis meses a menores de um ano, que estejam com viagem marcada para algum dos 43 municípios que apresentam surto ativo de sarampo – nos estados de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro – a imunizarem seus filhos contra a doença. A imunização deve acontecer num prazo máximo de 15 dias antes de viajar.
De acordo com a gerente de Imunização do Município, Eunice Amorim, todas as unidades do Município disponibilizam a vacina tríplice viral – que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola – dentro do calendário nacional de vacinação. Ela ressalta que a iniciativa do Ministério é mais uma medida de segurança, com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão do vírus do sarampo no país.
“A aplicação dessa dose – que vem sendo chamada de ‘dose zero’ – é um reforço a mais na imunidade de crianças nessa faixa-etária e que estarão, na viagem para essas cidades, expostas a um contato maior com o vírus do sarampo”, afirma Eunice, lembrando que será necessário, neste momento, apresentar alguma comprovação relacionada à viagem.
A gerente reforça ainda que, para o Ministério da Saúde, a ‘dose zero’ da tríplice viral (D1) antecedendo a viagem para os municípios afetados por casos de sarampo não será considerada válida dentro do esquema vacinal da criança nem substituirá as doses da vacina já previstas no calendário nacional de vacinação, aos 12 meses (tríplice viral) e aos 15 meses (tetraviral ou tríplice viral + varicela). Ou seja, mesmo com a aplicação desta ‘dose zero’, os pais e responsáveis devem manter a vacinação de rotina.
Eunice informa também que, até o momento, não está prevista pelo Ministério a realização de campanhas adicionais de vacinação contra a doença em Maceió. Atualmente, esta medida está sendo realizada apenas nas áreas onde há circulação do vírus atualmente. Por este motivo, salvo os casos comprovados de viagem para áreas de surto, a vacinação de rotina estará mantida apenas nas doses já definidas dentro do calendário vacinal.