Saúde

Cirurgia de coluna pode ser minimamente invasiva, diz neurocirurgião 

De acordo com o médico a cirurgia minimamente invasiva permite, por acessos menores e menos traumáticos

Por Assessoria 24/09/2019 16h04
Cirurgia de coluna pode ser minimamente invasiva, diz neurocirurgião 
De acordo com o médico a cirurgia minimamente invasiva permite, por acessos menores e menos traumáticos - Foto: Assessoria

O neurocirurgião alagoano Jacks Tenório - especialista em cirurgia da coluna, esteve nos Estados Unidos, nos dias 16 e 17 de setembro, participando do curso Cadaver Lab de acessos e cirurgias minimamente invasivas da coluna vertebral e também no tratamento de grandes deformidades da coluna (escolioses, cifose, etc).

De acordo com o médico a cirurgia minimamente invasiva permite, por acessos menores e menos traumáticos, a realização de procedimentos cirúrgicos feitos habitualmente com grandes cortes e maior trauma aos tecidos. “Com a essas técnicas, os pacientes sentem menos ou quase nenhuma dor no pós-operatório, conseguem mais rapidamente voltar ao convívio familiar e ao trabalho”, pontuou. 

No entanto, o neurocirurgião fala que é necessária uma avaliação minuciosa do paciente e de seus exames para posteriormente indicar qual tipo de procedimento cirúrgico vai ser o ideal para cada caso. 

Sobre as cirurgias de grandes deformidades da coluna ele salienta: “as cirurgias de escoliose são um desafio por sua complexidade. Participar deste curso foi uma oportunidade de troca de conhecimento, prática cirúrgica e conhecimento de materiais inovadores para correção de tais deformidades com profissionais renomados de todo mundo”, comentou.

Ainda que a cirurgia seja realizada há três anos pela equipe de neurocirurgiões/ cirurgia de coluna do Hospital Memorial Arthur Ramos, o médico destaca que os materiais utilizados no procedimento médico são inovadores, a exemplo da prótese de disco de nova geração, instrumental específico para acesso minimamente invasivo (sistemas completos desenhados para isso) e sistema de correção de deformidade que permitem cirurgias mais rápidas e com menos sangramento. “Nós já temos protocolos muito eficientes de pós-operatório e resultados excelentes, acredito que com estes novos materiais os resultados serão ainda melhores”, afirmou.