Câmara autoriza escolta em todo o país para o deputado David Miranda, diz gabinete
Após ameaças de morte, polícia legislativa já fazia a segurança de Miranda no DF

A Câmara dos Deputados autorizou a escolta em todo o país para o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) em razão das ameaças que ele e a família vêm sofrendo, segundo informações do gabinete do parlamentar.
Desde junho, policiais legislativos já faziam a segurança dele, mas apenas quando ele estava no Distrito Federal. Há algumas semanas, o deputado passou a ter segurança fornecida pela Câmara em todo o território brasileiro.
De acordo com o jornal “O Globo”, a autorização foi concedida após o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, negar o pedido para que Miranda tivesse escolta quando estivesse no estado.
Procurada, a assessoria de imprensa da Câmara não se manifestou. Disse apenas que “informações sobre segurança de parlamentares são consideradas sigilosas”.
Miranda é casado com o jornalista Glenn Greenwald, fundador do site “The Intercept”. O site publicou uma série de reportagens com troca de mensagens atribuídas ao procurador Deltan Dallagnol e ao então juiz federal e hoje ministro da Justiça, Sergio Moro, que levantaram questionamento sobre a atuação deles na operação Lava Jato.
De acordo com o gabinete de Miranda, o pedido de escolta foi feito à Câmara em fevereiro após ameaças encontradas na internet. A partir de março, o deputado passou a receber as ameaças diretas e por e-mail, e o caso foi comunicado pela Câmara à Polícia Federal.
Deputado David Miranda denuncia ameaças de morte à Polícia Federal
No início de junho, ainda segundo a assessoria de Miranda, a Câmara concedeu escolta dentro do Distrito Federal e foi solicitada ao governador do Rio de Janeiro proteção policial 24h no estado, mas o pedido foi negado em agosto.
Ainda segundo o jornal “O Globo”, Witzel, em resposta à Câmara, alegou que Miranda não esclareceu se a “proteção pretendida ocorrerá no âmbito de missão oficial ou não, sendo que em caráter particular é vedada pela legislação estadual”.
Diante da recusa, o PSOL, partido de Miranda, pediu, então, que a segurança da Câmara passasse a ter abrangência nacional.
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