Em vídeo, servidor insinua envolvimento em grupo de extermínio
Carlos Roberto diz que acabou com "toda cachorrada" da Cachoeira do Meirim

O servidor Carlos Roberto Jucá de Araújo, da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), foi afastado preventivamente das funções de auxiliar de serviços gerais após insinuar, através de um vídeo divulgado nas redes sociais, ter envolvimento com a morte de supostos assaltantes que agiam na Avenida Cachoeira do Meirim, no complexo Benedito Bentes, em Maceió.
No vídeo, Carlos Roberto aparece com a farda da Seris, dentro de um veículo transitando na Cachoeira do Meirim. Ele afirma que teria "acabado" com supostos assaltantes da localidade.
"Estou aqui, naquela Cachoeira do Meirim. Aquela dita rua, ou por não dizer, a estrada onde só tem vagabundo aqui assaltando. De tanto cansaço disso aí, o pessoal dizia 'aciona o 007 para acabar com essa cachorrada'. Eu acabei com toda cachorrada que tinha aqui na Cachoeira do Meirim. Os vagabundos que tava assaltando aqui, tudinho já foram embora, para aonde eu não sei, mas que não vai voltar mais.Tá resolvido o problema", diz o servidor no vídeo.
Procurada pelo 7Segundos, a Seris informou que, por meio de portaria a ser publicada na edição desta sexta-feira (20) do Diário Oficial do Estado, vai abrir processo administrativo disciplinar e afastar preventivamente o servidor, além de comunicar o fato ao Ministério Público Estadual (MPE/AL), já que o referido servidor dá a entender que teria ligação com suposto grupo de extermínio.
Leia a nota na íntegra:
Sobre o vídeo em quem um servidor insinua envolvimento na morte de supostos assaltantes que agiriam em trecho da Avenida Cachoeira do Meirim, no complexo Benedito Bentes, em Maceió, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informa que, por meio de portaria a ser publicada na edição desta sexta-feira (20) do Diário Oficial do Estado, vai abrir processo administrativo disciplinar e afastar preventivamente o auxiliar de serviços gerais Carlos Roberto Jucá de Araújo, além de comunicar o fato ao Ministério Público Estadual, já que o referido servidor dá a entender que teria ligação com suposto grupo de extermínio. Outrossim, a Seris reafirma não coadunar com práticas dessa natureza, mantendo-se à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos.
Veja vídeo:
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