Utilidade Pública

IMA: prefeituras são notificadas por causa do descarte irregular de lixo

O problema encontrado em Maceió e Arapiraca não é novo, mas indica a necessidade de ações mais eficientes

Por 7Segundos com assessoria 26/12/2019 14h02
IMA: prefeituras são notificadas por causa do descarte irregular de lixo
Vale do Reginaldo (2017) - Foto: Reprodução/IMA

As prefeituras de Maceió e Arapiraca, foram notificadas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), por causa da disposição irregular de lixo. De acordo com o IMA, o problema se arrasta há anos, e a notificação tem como objetivo regularizar o descarte de lixo em alguns pontos específicos das cidades para que não haja contaminação do solo ou que atinja rios, riachos e praias.

As duas prefeituras receberam o prazo de cinco dias para resolver os problemas, as notificações foram enviadas na tarde da última sexta-feira (20). A prefeitura de Arapiraca recebeu uma intimação, com prazo de cinco dias, para coletar e destinar, de maneira ambientalmente correta, os resíduos que foram dispostos na antiga área do lixão, conforme constatação da equipe de fiscalização do Instituto.

No caso de Maceió, o órgão recebeu reclamações da população sobre o acúmulo de lixo na praia da Avenida. No local os técnicos do IMA, verificaram a persistência e recorrência do problema. A prefeitura, através da Superintendência de Limpeza Urbana, foi notificada para retirar e destinar corretamente os resíduos sólidos da praia, num prazo de cinco dias.

O mesmo prazo foi dado para que seja apresentado um plano de contenção dos resíduos sólidos no canal do Riacho Reginaldo, Salgadinho, conforme o plano nacional de combate ao lixo no mar. Isso por causa do acúmulo e disposição de lixo na praia da Avenida e adjacências.

O documento assinado pela Gerência de Monitoramento e Fiscalização e pelo Gerenciamento Costeiro, chama atenção para o problema que de acordo com o Instituto, não é novo. O IMA, ainda ressaltou que tem questionado a prefeitura de Maceió sobre a coleta, principalmente na região conhecida como Vale do Reginaldo.

Em 2017, após percorrer trechos do Riacho, os fiscais constataram que a coleta era deficiente. Na época, a administração municipal recebeu inicialmente uma notificação, prestou esclarecimentos de que, por se tratar de ocupações irregulares, não era possível realizar a coleta regular, sendo feita pelo chamado ‘gari solidário’ que tinha a responsabilidade de coletar apenas o lixo comum das casas e colocar em um ponto fixo.

Segundo o IMA, nessa segunda-feira (23), os fiscais voltaram a vistoriar as praias urbanas de Maceió, para atender a demanda de reclamações da população e para verificar se há o cumprimento da retirada do lixo que estava acumulado.