Ossada humana encontrada em lixo era utilizada para estudos, diz IML
Estrutura óssea tinha sinais de que era utilizado para estudos de anatomia

Um exame antropológico realizado no Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima em Maceió confirmou que o esqueleto encontrado no bairro Cidade Universitária é humano. A análise foi feita porque havia a suspeita de que o material poderia ser de um modelo de esqueleto feito em resina plástica emborrachada usada em estudos acadêmicos de anatomia.
O material deu entrada no IML de Maceió na tarde da última segunda-feira, dia 23 de dezembro, após ter sido deixado em um amontoado de lixo no conjunto Village Campestre II. Populares perceberam a presença do material dentro de um saco plástico e acionaram as autoridades policiais que desconfiaram do material pela forma que a estrutura óssea estava montada.
De acordo com os peritos médico-legista Avelar de Holanda Júnior e odonto-legista João Alfredo Guimarães, responsáveis pelo exame antropológico, a coluna foi montada com um arame, afixada de maneira a manter a forma do esqueleto humano. O exame apontou ainda existência de uma alça metálica no crânio que é utilizada para pendurar o esqueleto.
“A ossada é do sexo masculino e pelo desgastes na arcada dentaria deve ter acima de 50 anos. Pelo estado dos ossos bem gastados, o exame também sugere que a ossada é bem antiga e estava montada na estrutura metálica há vários anos”, afirmou João Alfredo.
Como o descarte irregular de ossada humana é crime de vilipêndio, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro, o laudo do exame será encaminhado para a delegacia responsável pela investigação. Caso, o autor do descarte seja identificado, ele pode ser condenado a uma pena de detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e ainda pagar uma multa.
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