Babá processa apresentadora Eliana e pede R$ 100 mil
Ela reivindica horas extras não remuneradas, entre outros itens
A babá Rute da Costa Amorim está processando a apresentadora Eliana Michaelichen Bezerra (SBT) em uma ação trabalhista que inclui várias reivindicações no valor total de R$ 100 mil.
A advogada de Eliana disse que o processo corre em segredo de Justiça e que não daria informações a respeito (veja nota abaixo).
Entre as reivindicações da ex-babá estão o pagamento de horas extras, a cobrança por suposto não pagamento de diárias em viagem internacional, suposto pagamento irregular de diárias "por fora" (durante eventos e finais de semana), corte de plano de saúde durante tratamento e discordância nos valores de indenização.
Rute trabalhou por cerca de três anos na casa da apresentadora, em São Paulo. O processo corre no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo.
Na verdade, a defesa de Rute chegou a estimar a ação inicialmente em mais de R$ 350 mil, mas ofereceu uma redução para R$ 100 mil, na tentativa de acordo.
A defesa de Eliana, porém, recusou e fez uma contraoferta de R$ 40 mil. Esse valor, por sua vez, foi rejeitado pela babá e seu advogado. O próprio juiz chegou a tentar intermediar o fim do processo propondo R$ 80 mil, mas o valor não foi aceito também.
A ação agora continuará e não há previsão de data para o desfecho.
Rute afirmou que deveria trabalhar de 8h às 18h, com uma hora diária para almoço e descanso. No entanto, alegou diante do juiz que entrava até antes das 7h e saía até depois das 22h. Também citou trabalhos fora do expediente e apresentou outras queixas.
Outro lado 1
Procurada pela coluna, a advogada Beatriz Castelo branco, que defende a apresentadora, emitiu a seguinte nota:
"O processo trabalhista de que trata a matéria jornalística corre em segredo de Justiça, sendo o seu acesso restrito aos advogados e às partes diretamente envolvidas. O fornecimento de informações sobre o caso é proibido por determinação legal, estando sujeitos às penas da lei aqueles que violarem tais restrições.
Desta forma, em obediência à determinação do juiz do caso, não partilharemos, em nenhuma hipótese, qualquer informação relativa a este processo."
Outro lado 2
Procurado pela coluna, o escritório que defende a babá se recusou a comentar o assunto.