É fake a informação de que suspeitos de assaltar farmácia em Maceió foram soltos
Crime ocorreu em Maceió e prisão foi efetuada em Colônia Leopoldina
É falsa a informação de que a dupla suspeita de cometer roubos a estabelecimentos comerciais de Maceió, incluindo uma farmácia situada no bairro Tabuleiro do Martins, foram liberados. O boato, que se espalhou nas redes sociais, na segunda-feira (06), viralizou e causou revolta entre internautas, que repudiaram a suposta ação da Polícia Civil.
Em um grupo de WhatsApp, um participante afirma que a dupla havia sido liberada porque a Polícia Civil não quis ir a Maceió fazer a comunicação da prisão aos familiares. "Tentamos amarrar de todo jeito, mas a PC não quis fazer o flagrante dele, pra não ter que ir em Maceió fazer a comunicação de prisão aos familiares", escreveu um homem.
No entanto, a informação oficial - confirmada pela guarnição do Grupamento de Polícia Militar (GPM) de Colônia Leopoldina, pertencente à 2ª Companhia Independente (2ª CPM/I) - é de que a prisão dos suspeitos identificados como Leandro Vitor Silva Lima, vulgo “Galego Satanás” de 20 anos, e Lenilson Messias dos Santos, vulgo “Pop” de 19 anos, ocorreu na noite de domingo (05).
Ainda de acordo com a 2ª CPM/I, o flagrante ocorreu na Rua Sete de Setembro, no Centro de Colônia Leopoldina, região Norte de Alagoas. Na ocasião, os dois indivíduos estavam com a arma de fogo, uma pistola calibre .25, que tinha sido usada nas ações delituosas, além de cinco munições intactas.
Aos policiais, a dupla, que reside no bairro do Clima Bom, na Capital, confessou ter cometido o roubo a farmácia na noite da última quinta-feira (02), em Maceió. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento comercial. As imagens foram entregues à polícia e divulgadas na imprensa. Eles confessaram que estavam fugindo das buscas feitas pelas guarnições da Polícia Militar.
Diante da constatação, Leandro Vitor e Lenilson Messias foram encaminhados à Delegacia Regional de Matriz de Camaragibe (8ª DRP) e autuados pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Eles permanecem presos.