Mais de 12 mil pessoas foram atendidas após ataques de animais em 2019
Dados são da Superintendência de Vigilância em Saúde da Sesau

Dois casos de ataques de cães a crianças marcaram o mês dezembro de 2019 no Brasil. No Rio de Janeiro, um homem salvou um menino de cinco anos de um pit-bull ao colocar a criança em cima do capô de um carro.
Em São Paulo, um menino de dez anos morreu após ser atacado por seis cães quando pulou o muro de um terreno para buscar a pipa que ele brincava.
Os números da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mostraram que 12.950 atendimentos foram realizados em pessoas que foram agredidas por animais ou foram expostas ao vírus da raiva em razão do trabalho, em Alagoas.
Deste montante, em 10.054 casos, foi necessário a aplicação de vacina. Segundo os dados de atendimento antirrábico humano, em apenas 1.415 atendimentos, o soro e vacina foram utlizados juntos.
De acordo com o assessor técnico do Núcleo de Vetores, Zoonoses e Fatores Ambientais da Sesau, Carlos Eduardo Silva, o ideal é procurar atendimento médico em caso de agressões de animais.
Carlos Eduardo explicou que o uso do soro depende se o animal é silvestre, se é possível observar o comportamento dele e outros fatores. “Nem sempre é necessário utilizar vacina ou soro, depende da avaliação médica”.
Nos últimos cinco anos, 63.683 atendimentos antirrábicos foram realizados em Alagoas.
O ano de 2018, com 14.854 registros, foi quando mais pessoas foram agredidas por animais ou expostas ao vírus da raiva, seguido dos anos de 2017 (13.041), 2019 (12.950), 2015 (12.544) e 2016 (10.294).
Segundo a Sesau, todos os municípios alagoanos receberam vacina para realizar os atendimentos. No interior, em casos que o médico identifica a necessidade de se fazer também o uso de soro antirrábico, o município entra em contato com a secretaria para que tratamento seja fornecido.
Em Maceió, a população deve procurar o Ambulatório 24 Horas Noélia Lessa, localizado no Centro, e as Unidades Pronto de Atendimento (UPA) do Tabuleiro e Jacintinho.
Mordida de cachorro
De acordo com o especialistas, a melhor forma de se livrar de uma mordida de cachorro é permanecer imóvel, evitar contato visual e jamais virar as costas para o animal. O ideal é tentar pedir ajuda sem fazer barulho e recuar andado para trás quando o cachorro estiver distraído.
No momento da mordida, é recomendado que a vítima não tente lutar, mas sim agachar-se encostando em uma parede e tentando diminuir a área exposta.
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