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Unidade Popular convoca protesto contra a Equatorial

Ação acontecerá no 4 de março, às 16h, na sede da empresa

Por Assessoria 18/02/2020 18h06
Unidade Popular convoca protesto contra a Equatorial
Unidade Popular convoca protesto contra a Equatorial - Foto: Ilustração

No final de dezembro de 2018, A Eletrobras Alagoas foi arrematada em leilão e a Equatorial Energia foi a única empresa a apresentar proposta, comprando a empresa de energia de Alagoas por apenas R$ 50 mil.
 
 A promessa de mais eficiência e rapidez no atendimento não se concretizou. Pelo contrário, os medidores foram trocados e as contas trouxeram cobranças de supostos erros de leitura em valores exorbitantes para o consumidor.

No site Reclame Aqui, por exemplo, há um relato de uma consumidora de Rio Largo que pagava uma conta mensal entre R$ 70 e R$ 80, após a troca do medidor, a tarifa de fevereiro deste ano foi de R$ 411  "Liguei para eles e me informaram que a cobrança foi devido ao medidor antigo que estava contando errado, após a troca por um novo ele fizeram um cálculo do que deixou de ser cobrado e adicionaram  na conta atual, gerando um valor absurdo", relatou a consumidora.
 
Esta cobrança muito acima do valor que a consumidora vinha pagando, veio sem aviso prévio, sem negociação, sem explicar os critério do cálculo. “A empresa não leva em consideração que os trabalhadores mal conseguem esticar os salários para pagar todas as obrigações e não podem ser surpreendidos desta forma”, crítica Magno Francisco, presidente da UP Alagoas.
 
Para piorar, avisos de corte estão chegando antes do cliente conseguir pensar em como resolver a questão. São vários os relatos nas redes sociais de pessoas denunciando a truculência com que foram tratadas por não poderem pagar as contas que a Equatorial está enviando. Dramas de pessoas acamadas que não poderiam ficar sem energia elétrica em casa, sem que a empresa seja sensível a estes casos.
 
Solidários a situação dos consumidores, a Unidade Popular convocou um ato na porta da Equatorial, no dia 4 de março, às 16 h. “Traga seu cartaz, sua conta, sua reclamação. Vamos acender os holofotes para que a sociedade enxergue o que está acontecendo”, convida Lenilda Luna, do diretório estadual da UP.