Ronaldinho estreia em torneio da prisão no Paraguai e não pode fazer gols
Jogador participou de um churrasco e uma partida de futsal ao lado de colegas de prisão
Acusado de entrar no Paraguai com passaporte falso, Ronaldinho Gaúcho segue preso na penitenciária Agrupación Especializada da Polícia Nacional do país. Mas, agora, o ex-jogador brasileiro começou a interagir mais com os companheiros de confinamento, de acordo com o jornal La Tercera.
Ronaldinho participou de um churrasco e uma partida de futsal ao lado de colegas de prisão. O que chamou a atenção, porém, foram as condições em que o ex-Barcelona teve que entrar em quadra: ele foi proibido de marcar gols.
O jornalista Iván Leguizamón, do jornal La Tercera, do Chile, relatou a situação em seu perfil no Twitter. "Finalmente aconteceu a estreia futebolística de Ronaldinho entre os presos", escreveu para acompanhar uma foto do ex-atleta.
Algumas imagens de Ronaldinho Gaúcho em ação na quadra da detenção em Assunção foram enviadas a jornalistas brasileiros que cobrem o caso pela assessoria de imprensa do Ministério Público paraguaio.
Para a competição, são montados 10 times de futsal entre os 194 presos do local. Geralmente o torneio acontece de seis em seis meses e não conta com policiais.
De acordo com o jornal ABC Color, Ronaldinho atuou pela equipe do dirigente esportivo Fernando González Karjallo, ex-presidente do clube Sportivo Luqueño, que também está preso. O time do brasileiro venceu a partida interna por 11 a 2, destacou a publicação paraguaia.
Hoje, a defesa de Ronaldinho e seu irmão Assis teve um novo recurso negado pela Justiça do Paraguai. A informação foi divulgada pelo Ministério Público do país. A apelação pedia também, para que, se não fosse anulada a prisão preventiva, fossem adotadas outras medidas, o que pode ser entendido como prisão domiciliar.
Com a nova negativa, Ronaldinho e Assis seguem presos preventivamente em Assunção. Ambos são acusados de entrar no país usando documentos paraguaios falsos. Eles confirmam a irregularidade dos papéis, mas alegam que confiavam na regularidade da documentação.