Kim Jong-un está 'vivo e bem', diz Coreia do Sul
Desde 13 de abril, Kim passa uma temporada em Wonsan
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, está "vivo e bem", informou um alto conselheiro de segurança do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, minimizando os rumores sobre a saúde de Kim depois de sua ausência em um importante evento comemorativo.
"A posição do nosso governo é firme. Kim Jong Un está vivo e bem", disse o conselheiro do presidente Moon sobre segurança nacional, Moon Chung-in, em entrevista à CNN neste domingo (26).
O conselheiro disse que Kim passa uma temporada em Wonsan - um resort no leste do país - desde 13 de abril. "Nenhuma movimentação suspeita foi detectada até o momento", afirmou.
'Nada anormal'
Autoridades da Coreia do Sul estão enfatizando que não detectaram nenhuma movimentação anormal na Coreia do Norte e sugerindo cautela com relatos de que o ditador norte-coreano, Kim Jong Un, pode estar doente ou sendo isolado por receio do coronavírus.
Em uma reunião feita a portas fechadas no domingo, o ministro da Unificação sul-coreano, Kim Yeon-chul, encarregado dos contatos com o vizinho do norte, disse que o governo tem as capacidades de inteligência para dizer com confiança que não existem indícios de nada incomum.
Sem aparições públicas
Especulações sobre o estado de saúde de Kim foram crescendo desde sua ausência nas celebrações, em 15 de abril, no aniversário de seu avô, Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte, o dia mais importante do calendário político do país.
Kim não faz aparições públicas desde que presidiu um encontro do politburo do Partido dos Trabalhadores, em 11 de abril, e no dia seguinte a imprensa estatal divulgou que ele teria inspecionado caças-bombardeiros em uma unidade de defesa aérea.
Sua ausência nas celebrações do dia 15, no entanto, deu lugar a informações não confirmadas na imprensa sobre seu estado de saúde, que autoridades em Seul já tinham tentado minimizar.
"Não temos nada a confirmar e nenhuma movimentação especial foi detectada por enquanto dentro da Coreia do Norte", informou, em um comunicado na semana passada, o gabinete presidencial sul-coreano.
Cirurgia cardiovascular
O jornal "Daily NK", um veículo on-line administrado sobretudo por críticos à Coreia do Norte, reportou que Kim estaria se recuperando de uma cirurgia cardiovascular realizada no começo do mês.
Citando uma fonte não identificada dentro do país, a matéria diz que Kim, que tem por volta de 35 anos, teria precisado se submeter à operação por fadiga, obesidade e tabagismo.
O ministro da Unificação sul-coreano questionou a reportagem sobre a cirurgia, argumentando que o hospital mencionado não tem estrutura para tal operação.
Mas Yoon Sang-hyun, que preside o Comitê de Relações Exteriores e Unificação da Assembleia Nacional sul-coreana, disse nesta segunda-feira (27) a uma reunião de especialistas que a ausência de Kim Jong Un leva a crer que "ele não está trabalho como normalmente".
"Não surgiu nenhuma reportagem mostrando que ele tomou decisões sobre políticas como sempre desde 11 de abril, o que nos leva a supor que ou ele está doente, ou sendo isolado por causa de temores do coronavírus", disse Yoon.
O que se sabe
Na semana passada a rede e notícias CNN reportou que Washington estava "monitorando informações de inteligência" segundo as quais Kim estaria em "grave perigo" depois da cirurgia, atribuindo as declarações a uma fonte oficial americana que teria pedido para se manter anônima.
Na quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, refutou as informações de que Kim estaria debilitado, mas se recusou a afirmar qual foi a última vez que entrou em contato com ele.
Na segunda-feira passada, o jornal oficial "Rodong Sinmun" reportou que Kim tinha enviado uma mensagem de agradecimento a trabalhadores do projeto turístico costeiro Wonsan Kalma.
Foi o último de uma série de informes nos últimos dias de comunicados ou ações atribuídos a Kim, embora nenhum tenha sido acompanhado de uma foto dele.
Especulações sobre o estado de saúde de Kim foram crescendo desde sua ausência nas celebrações, em 15 de abril, no aniversário de seu avô, Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte, o dia mais importante do calendário político do país.
Kim não faz aparições públicas desde que presidiu um encontro do politburo do Partido dos Trabalhadores, em 11 de abril, e no dia seguinte a imprensa estatal divulgou que ele teria inspecionado caças-bombardeiros em uma unidade de defesa aérea.
Sua ausência nas celebrações do dia 15, no entanto, deu lugar a informações não confirmadas na imprensa sobre seu estado de saúde, que autoridades em Seul já tinham tentado minimizar.
"Não temos nada a confirmar e nenhuma movimentação especial foi detectada por enquanto dentro da Coreia do Norte", informou, em um comunicado na semana passada, o gabinete presidencial sul-coreano.
Cirurgia cardiovascular
O jornal "Daily NK", um veículo on-line administrado sobretudo por críticos à Coreia do Norte, reportou que Kim estaria se recuperando de uma cirurgia cardiovascular realizada no começo do mês.
Citando uma fonte não identificada dentro do país, a matéria diz que Kim, que tem por volta de 35 anos, teria precisado se submeter à operação por fadiga, obesidade e tabagismo.
O ministro da Unificação sul-coreano questionou a reportagem sobre a cirurgia, argumentando que o hospital mencionado não tem estrutura para tal operação.
Mas Yoon Sang-hyun, que preside o Comitê de Relações Exteriores e Unificação da Assembleia Nacional sul-coreana, disse nesta segunda-feira (27) a uma reunião de especialistas que a ausência de Kim Jong Un leva a crer que "ele não está trabalho como normalmente".
"Não surgiu nenhuma reportagem mostrando que ele tomou decisões sobre políticas como sempre desde 11 de abril, o que nos leva a supor que ou ele está doente, ou sendo isolado por causa de temores do coronavírus", disse Yoon.
O que se sabe
Na semana passada a rede e notícias CNN reportou que Washington estava "monitorando informações de inteligência" segundo as quais Kim estaria em "grave perigo" depois da cirurgia, atribuindo as declarações a uma fonte oficial americana que teria pedido para se manter anônima.
Na quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, refutou as informações de que Kim estaria debilitado, mas se recusou a afirmar qual foi a última vez que entrou em contato com ele.
Na segunda-feira passada, o jornal oficial "Rodong Sinmun" reportou que Kim tinha enviado uma mensagem de agradecimento a trabalhadores do projeto turístico costeiro Wonsan Kalma.
Foi o último de uma série de informes nos últimos dias de comunicados ou ações atribuídos a Kim, embora nenhum tenha sido acompanhado de uma foto dele.