Pacientes tratados em casa devem redobrar cuidados, orienta infectologista
Isolamento, uso de máscara e higienização do ambiente doméstico reduzem riscos de contágio da Covid-19 entre os familiares, explica Luciana Pacheco
Pacientes com diagnóstico positivo da Covid-19 devem redobrar a atenção com a evolução dos sintomas e com o possível contágio de familiares durante a quarentena realizada em casa. A primeira orientação é que o tratamento no ambiente doméstico deve ser acompanhado, ainda que remotamente, por um serviço médico. A mesma recomendação também vale para os casos suspeitos que aguardam confirmação.
Nessas situações, em que não é possível interromper o convívio com outras pessoas dentro de casa, a infectologista Luciana Pacheco, gerente médica do Hospital Escola Dr. Helvio Auto (HEHA), explica que uma das principais alterações na rotina da família, é manter o paciente isolado em um quarto, preferencialmente bem ventilado e sempre que possível, com as janelas abertas. "Se não for possível permanecer num quarto individualmente, pelo menos manter a distância de 1,5 metro da pessoa doente, por exemplo, a outra pessoa deve dormir em outra cama ou colchão separado”.
Além do distanciamento mínimo, a infectologista recomenda atenção com os novos hábitos de higienização do ambiente e pessoal principalmente entre o paciente e aqueles que o auxiliam. “Quem estiver na mesma residência, tem que lavar bem as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool 70% após qualquer tipo de contato com o paciente ou o ambiente, antes e depois da preparação de alimentos, antes de comer e após usar o banheiro”, recomenda.
O uso correto de máscara de proteção cirúrgicas, cobrindo o nariz e a boca , também é apontado como fundamental para toda a família, mesmo que o paciente esteja isolado. O importante, além da utilização é manter atenção para o descarte das máscaras que devem ser trocadas sempre ficar úmida ou suja com secreção nasal. Imediatamente após o descarte é preciso lavar as mãos.
A limpeza em geral do ambiente e o contato com substâncias fluidas geradas pelo paciente, segundo Luciana Pacheco, também merecem cuidados. “Deve-se utilizar luvas e máscaras para realizar a limpeza de banheiros e na retirada de material utilizado para limpeza de secreções do nariz e boca”, alerta a médica.
Utensílios domésticos e roupa de cama devem ser lavados separadamente dos objetos dos outros moradores da casa. A higienização do quarto onde o paciente permanece deve ser feita com uma solução de água com hipoclorito ou água sanitária (1 parte para 5 partes de água). Importante limpar as superfícies frequentemente tocadas como mesas, cadeiras, bancadas e superfícies do banheiro.
Após a limpeza, todos os resíduos gerados (luvas, máscaras e toalhas de papel) devem ser colocados primeiro num saco plástico dentro de uma lixeira com tampa antes de serem descartados adequadamente.
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