É falso que Hospital Universitário de Maceió tenha forjado laudo de idoso falecido
Reitor da Ufal explica que HU não faz exame de corpo de delito
Circula em grupos de WhatsApp, em Alagoas, um áudio onde um homem comenta um suposto esquema de troca de laudos em certidões de óbitos, que estaria ocorrendo em um hospital universitário, sem dizer de qual estado. O Hospital Universitário Doutor Alberto Antunes, de Maceió, informa que a informação é falsa.
No conteúdo compartilhado, o homem, que ainda não foi identificado, explica que o seu pai teria falecido de causas naturais e que o laudo do óbito da vítima teria sido forjado pela equipe da unidade hospitalar. "Ele morreu em casa de velhice. Eu quero que vocês espalhem isso aí porque eu estava na universidade para fazer o ‘corpo de delito’, mas não estão fazendo. Passei por três assistentes sociais e só liberaram o corpo porque assinei o laudo da morte como se fosse Covid-19. Estão fazendo terror com todo mundo. Eu vi três caixões saindo de lá, tudo como se fosse coronavírus", diz um trecho do áudio.
O reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, esclarece que o suposto fato relatado no áudio não aconteceu no HU de Maceió. "Definitivamente não foi no Hospital Universitário. Primeiro, porque não fazemos esse tipo de exame, o corpo de delito. Segundo, porque na unidade não há Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), isso é feito apenas pelo Estado", explicou Tonholo.
Ainda de acordo com o reitor, o HU só recebe pacientes já diagnosticados e confirmados com a Covid-19. "Nunca houve caso de três caixões saindo do HU-Ufal, nem por ocasião da Covid. O Hospital é de retaguarda e só recebe pacientes confirmados, enviados via órgão regulador. Essa notícia é falsa", ressaltou.
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