Na CNN, Renan Calheiros diz que Bolsonaro governa apenas para apoiadores
Para senador alagoano, presidente deve pedir desculpas oficiais ao país

O senador Renan Calheiros (MDB) fez uma análise da atual situação política do Brasil e disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está perdendo a condição de exercer a liderança e a autoridade do cargo que ocupa. As declarações foram dadas em entrevista à CNN Brasil, na tarde desta quinta-feira (21).
Calheiros foi incisivo em sua fala e não poupou críticas a Bolsonaro e destacou que o presidente está se rendendo ao “Centrão” para poder ter governabilidade. “Ele se elegeu para governar o Brasil e não para representar um nicho de poder”, disse.
“Um governo que tem cometido erros, e que procura desesperadamente neste momento grave de pandemia, uma aliança no Congresso Nacional tardia, sem propósito e objetivos”, expôs.
E completou: “Se ele continuar a cometer erros, não tem Centrão que o salve”.
Renan Calheiros disse que Bolsonaro governa apenas para seu grupo de apoiadores. “Ele foi eleito para ser presidente da República, não foi indicado ao Olímpio ou apenas representar um nicho do poder”.
O senador alagoano enfatizou que o presidente é especialista em produzir fake news para tirar o foco dos erros “macabros” de seu governo e afirmou que o país está desguarnecido e virou motivo de piada para a imprensa internacional.
“Ele deve pedir desculpas ao país pela agenda macabra, o pouco caso que fez do isolamento social, como brincou com a pandemia e desrespeitou os familiares das pessoas que morreram pela Covid-19”, colocou.
Para Calheiros, Bolsonaro deve fazer uma autocrítica, realizar mais reuniões como a que fez hoje com os governadores e que precisa urgentemente pedir desculpas aos brasileiros pelas mais de vinte mil mortes por coronavírus, provocadas também pela ausência de medidas mais eficazes de enfrentamento à pandemia por parte do governo federal.
Quando questionado sobre a eleição à presidência do Senado após um jogo de apoio do presidente a Davi Alcolumbre, o alagoano disse que não tem “mágoa”. “O que me deixou incomodado foi o processo articulado, que mudou até o regimento”.
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