Flávio Bolsonaro diz que prisão de Queiroz é ataque ao seu pai
O senador disse que está tranquilo e que prisão do seu ex-assessor se trata de um ataque ao seu pai, Jair Bolsonaro
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) se manifestou, na manhã desta quinta-feira, 18, sobre a prisão de Fabrício Queiroz, em Atibaia, interior do estado de São Paulo. Segundo o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a prisão do seu ex-assessor é um ataque ao seu pai.
Flávio Bolsonaro ainda disse que está tranquilo com a prisão de Queiroz e tenta minimizar o fato como uma perseguição a ele e sua família.
“Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim.Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!”, afirmou Flávio Bolsonaro em sua conta no Twitter.
Queiroz estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado de Flávio Bolsonaro e do próprio Jair Bolsonaro, e foi levado para unidade da Polícia Civil no Centro da capital paulista, onde passa por exame de corpo de delito. Queiroz será levado para o Rio de Janeiro, onde deve prestar depoimento para a Justiça do estado, que expediu seu mandado de prisão.
De acordo com relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, enquanto trabalhava para o filho para Flávio Bolsonaro na época em que ele era deputado estadual no Rio. Ele foi exonerado no final de 2018.
Queiroz foi preso a partir de mandados de busca e apreensão expedidos pela justiça do Rio de Janeiro, num desdobramento da investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A pedidos de Flávio Bolsonaro, em 2019, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, chegou a suspender o procedimento investigatório criminal do Ministério Público Estadual do RJ que apura as irregularidades envolvendo Queiroz na Alerj. As investigações envolvem um relatório do Coaf, que apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj. Recursos usados para pagar funcionários na Alerj voltavam para os próprios deputados estaduais.
A movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz ocorreu, segundo as investigações, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques.
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