Ex-paquito da Xuxa deixa vida de luxo, faz missões na África e tem 19 filhos
Há 18 anos, o cantor deixou o Brasil com a sua esposa, e agora trabalha como missionário em Níger, na África
Alexandre Canhoni ficou conhecido na década de 1990 apenas como ‘Xand‘, ele era o líder dos paquitos do ‘Xou da Xuxa‘. Anos depois, ele leva uma vida bem diferente. Há 18 anos, o cantor deixou o Brasil com a sua esposa, e agora trabalha como missionário em Níger, na África. Em entrevista à revista Quem, ele conta de ter vivido apenas o “luxo do estrelato” no passado, e que com o tempo aprendeu que poderia viver com outros princípios.
“Frequentava os melhores hotéis e restaurantes, viajava em jatinhos. Sabe aquela frase: ‘a pessoa é tão pobre que só dinheiro tem’? Eu era um deles. Eu só tinha dinheiro. Me achava melhor do que os outros, era egocêntrico, ansioso, egoísta, irritadíssimo. Minha prioridade era ser mais rico e mais famoso. Não pensava em ninguém”, disse.
“Até que em 1995 Jesus mudou isso na minha vida. Ele me fez ter uma outra ótica da vida e me deu um coração com amor e compaixão para ajudar os menos favorecidos. Desde então, procuro fazer o que Jesus ensinou”, continuou.
Em Níger, o ex-paquito vive com a mulher, Giovana. Eles dividem o lar com dez dos 19 filhos que já adotaram. Além disso, a família trabalha com projetos sociais, entre eles: quatro creches, onze projetos de nutrição pelas vilas no páis, uma escola de costura, um trabalho de evangelização na prisão, e um hospital da capital.
“Abri mão de todo luxo porque queria ajudar crianças, jovens e adolescentes do país mais pobre do mundo e o Senhor me concedeu esse privilégio de estar no Níger, considerado o pior país para a pessoa morar no planeta. Hoje, se eu tivesse aquele mesmo dinheiro que eu tinha e gastava em viagens caras, carros e roupas que nem usava, investiria mais ainda nos projetos com o próximo”, contou.
Por conta da pandemia do novo coronavírus, Alexandre e a mulher estão no Brasil. Eles chegaram a ser infectados pela Covid-19, mas já estão curados. Agora, aguardam a liberação para voltarem à África. “Quando a saúde estiver ok, voltamos pra lá para continuar os projetos”, concluiu.