Sobe para 20 mil o número de servidores públicos que receberam auxílio em AL
Maceió é a cidade com mais pagamentos irregulares
Uma lista atualizado da Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL) e o Ministério Público de Contas de Alagoas apontou que, até esta terça-feira (14), mais de 20 mil servidores públicos receberam irregularmente o auxílio emergencial do Governo Federal.
Na primeira lista divulgada na semana passada, o número estava em 10 mil, mas os números estão atualizados a medidas que as prefeituras estão encaminhando suas listas de servidores.
O superintendente da Controladoria Geral da União em Alagoas, Moacir Rodrigues de Oliveira, em entrevista ao programa TC News, da TV Cidadã, nesta terça-feira (14) que o rombo nos cofres públicos chega a R$ 13 milhões.
Do Governo do Estado até o momento, foram detectados 2100 servidores. Já entre as prefeituras, Maceió lidera a lista com 1283, seguida de Campo Alegre (1110) e Teotônio Vilela (1045).
Ao todo são 70 cidades que possuem servidores nos poderes Executivos e Legislativos recebendo os R$ 600. Se considerarmos que esses 22.792 servidores receberam as três parcelas do auxílio no valor de R$600, o prejuízo aos cofres públicos foi de R$41.025.600,00.
O benefício foi criado para diminuir os impactos da pandemia de coronavírus na população de baixa renda. O auxílio começou com três e passou para cinco parcelas de R$ 600, mas esse valor sobe para R$ 1.200 nos casos de mães responsáveis pelo sustento da família.