Brasil

Bolsonaro retoma trabalhos no Planalto após dizer que teste de Covid deu negativo

Presidente anunciou em 7 de julho que estava com a doença e por quase três semanas trabalhou da residência oficial do Palácio da Alvorada.

Por G1 27/07/2020 10h10 - Atualizado em 27/07/2020 10h10
Bolsonaro retoma trabalhos no Planalto após dizer que teste de Covid deu negativo
Sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro conversa com funcionários do Palácio da Alvorada, em Brasília - Foto: Reuters

O presidente Jair Bolsonaro retomou na manhã desta segunda-feira (27) a rotina de trabalho no Palácio do Planalto, após anunciar no sábado (25) ter se recuperado da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

Bolsonaro foi diagnosticado com Covid-19 no dia de 7 julho e por quase três semanas trabalhou na residência oficial do Palácio da Alvorada, onde mora com a família.

Nas últimas semanas, o presidente assinou documentos de forma digital e realizou reuniões e participou de solenidades por videoconferência, como a posse do novo ministro da Educação, Milton Ribeiro.

O presidente também fez caminhadas pelos jardins do Alvorada e na semana passada andou de motocicleta na área interna do palácio, quando foi fotografado sem máscara conversando com profissionais de limpeza.

Bolsonaro só deixou a residência oficial no sábado, depois de anunciar nas redes sociais que o quarto teste realizado teve resultado negativo.

Logo após a publicação na rede social neste sábado, Bolsonaro saiu de moto por Brasília, acompanhado por seguranças. O presidente foi a uma loja no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), onde foi visto sem máscara.

Agenda

Bolsonaro chegou por volta das 8h45 ao Palácio do Planalto. Antes, o presidente conversou com apoiadores no Alvorada. Ele usava máscara e evitou apertar a mão dos visitantes

"Eu estou imunizado, mas evito o contato aí”, disse.

De acordo com a agenda oficial da presidência, Bolsonaro terá duas reuniões nesta segunda-feira. Uma às 10h com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e outra 14h com o ministro da Economia, Paulo Guedes.