Maceió inicia campanha de vacinação contra o sarampo nesta segunda-feira (03)
Devem ser imunizados, nas unidades de saúde, todos usuários de 20 a 49 anos

A Campanha de Vacinação contra o Sarampo começa nesta segunda-feira (03) e segue até o dia 31 de agosto em diversas unidades de saúde de Maceió. A dose da Tríplice Viral previne o surgimento do sarampo, caxumba e rubéola e deve ser aplicada em todos os maceioenses de 20 a 49 anos.
Esta é a 4ª etapa da campanha de vacinação, que vem sendo realizada com o intuito de resgatar os indivíduos não vacinados de todas as faixas etárias. Em outubro de 2019 ocorreu a 1ª etapa para crianças de 6 meses a 4 anos; já a 2ª etapa, para adultos de 20 a 29 anos de idade, foi em novembro de 2019; e a 3ª etapa, para crianças e adolescentes de 5 a 19 anos de idade, aconteceu em fevereiro e março deste ano.
Também é necessário reforçar a vacinação para indivíduos fora dessa faixa etária que estão com alguma dose em atraso, conforme o seguinte esquema vacinal:
1. Crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias – uma dose da Vacina Tríplice Viral como intensificação (DOSE 0);
2. Crianças a partir de 1 ano: DOSE 1 com 1 ano de idade e DOSE 2 com um 1 ano e 3 meses de idade; em caso de atraso, as duas doses podem ser administradas com intervalo mínimo de 30 dias entre elas;
3. Pessoas a partir de 5 anos a 29 anos – precisam ter DUAS doses de tríplice viral registradas no cartão de vacinação (considerando as doses aplicadas na infância). Na falta de 1 ou das 2 doses da vacina, devem completar o esquema mantendo intervalo de 30 dias entre as doses;
4. Pessoas de 30 a 59 anos – precisam ter UMA dose de tríplice viral registrada no cartão de vacinação (considerando as doses aplicadas na infância). Na falta dessa dose, devem receber uma dose única.
A vacina é contraindicada para gestantes e pessoas com história de alergia grave (anafilaxia) a neomicina ou a algum dos componentes da vacina.
O que é o sarampo?
O sarampo é uma doença viral extremamente contagiosa, podendo ser grave e causar o óbito em alguns casos. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
Também tem sido descrito o contágio por dispersão de aerossóis com partículas virais no ar, em ambientes fechados, como escolas, creches e clínicas. Os sintomas mais comuns são febre alta, acima de 38,5°C, erupções vermelhas na pele, tosse seca (inicialmente), coriza, conjuntivite e manchas brancas amareladas na mucosa oral.
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