Maceió

Porto de Maceió esclarece manuseio de substâncias inflamáveis

Explosão em Beirute pode ter sido causada por Nitrato de amônio estocado no porto da cidade

Por Marcos Filipe Sousa 05/08/2020 15h03 - Atualizado em 05/08/2020 15h03
Porto de Maceió esclarece manuseio de substâncias inflamáveis
Porto de Maceió - Foto: Reprodução/ Antaq

De acordo com as autoridades libanesas, a explosão na cidade Beirute nesta terça-feira (04) pode ter sido causada por nitrato de amônio, substância usada em fertilizantes, e que são armazenadas geralmente em portos. Procuramos a administração do Porto de Maceió para saber como é o manejo desses materiais aqui.

O setor de operação informou que segue protocolo de segurança internacional, mas que o Porto de Maceió não realiza importação ou exportação dessa substancia. 

Atualmente são operados os manejos de açúcar, adubo e enxofre, álcool anidro, álcool hidratado, arroz, cimento, coque de petróleo, gasolina, melaço, óleo diesel, petróleo bruto, sal e trigo. 

A explosão no porto de Beirute causou destruição em larga escala e quebrou o vidro de janelas a quilômetros de distância. Alguns barcos que navegavam próximos à costa do Líbano chegaram a ser balançados pela força da explosão. O barulho chegou a ser ouvido em Larnaca, no Chipre, a pouco mais de 200 km da costa libanesa.

Em dezembro, completam oito anos da explosão na antiga sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), no bairro do Farol. O estrondo provocou pânico e tumulto e vidros de prédios vizinhos à delegacia se espalharam pelas ruas e atingiram populares.

O acidente aconteceu no paiol (depósito onde se guardam munições e artefatos), que ficava numa das salas da Deic, por volta das 18h25. A agente Amélia Dantas não resistiu ao desastre e morreu no local.