Presidente da AMA prevê retorno das aulas presenciais em outubro
Pauline Pereira destacou permanência alta do novo coronavírus (Covid-19)

A presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Pauline Pereira, defendeu no programa “Direto da Província”, nessa terça-feira (01), que ainda não há condições necessárias para o retorno das aulas presenciais, no mínimo, até outubro. Com base no contexto epidemiológico, a partir dos gráficos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), ainda há um crescimento e permanência alta do novo coronavírus (Covid-19), especialmente em casos na faixa etária pediátrica (1 a 4 anos), mas “o raciocínio também se estende para a população de 5 a 14 anos de idade”, revelou.
A partir da evolução de fases, que seguem as diretrizes estabelecidas pela Matriz de Risco, a preocupação da Associação é a possível evasão escolar por causa da perda de recursos para merenda. Desde março, a AMA discute e orienta com cada gestor sobre os aspectos fundamentais para proteção da saúde das crianças. “Agora estamos em alerta com a distribuição de recursos pelo Governo Federal, porque o que foi destinado para os municípios já foi gasto em apenas um mês, por exemplo. Nós demos prioridade para folha de pagamentos, fornecedores de saúde e também para a despesa com a merenda”, explicou Pauline.
Sobre o retorno das aulas presenciais, a presidente mantém uma agenda de conferências com entidades, secretários da educação e sindicato para avaliação do que será feito nos próximos meses. “É um trabalho inédito na vida de um gestor. Há aspectos que precisam ser discutidos, como a adaptação do transporte escolar, a alimentação segura nas escolas e equipamentos de higiene acessíveis na rede escolar. Os municípios estão solicitando os recursos para uma nova vida”.
Segundo dados da Unesco, 100 países ainda não anunciaram uma data para a reabertura das escolas, 65 têm planos de reabertura parcial ou total, enquanto 32 terminarão o ano acadêmico online. No Brasil, alguns estados já liberaram o retorno das aulas presenciais, que irá servir como experiência e exemplo para adaptação dos planos em Alagoas. Caso haja a reabertura a partir de setembro, este mês, há uma dúvida de como será feita a distribuição da merenda. A composição é normalmente passada aos municípios em 10 parcelas, de fevereiro a novembro, mas agora há a dificuldade na adaptação do calendário.
“A retomada das atividades não pode ser linear, não pode ser igual para todos os municípios, cada gestor precisa avaliar a condição do seu retorno. É pensar no presente e no que pode acontecer no futuro”, destacou a presidente da AMA.
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