Investimentos de AL em saneamento crescem 136%, aponta levantamento
Governo do Estado e Casal são os maiores responsáveis por aumento

Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) junto ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) aponta que em Alagoas os investimentos em saneamento (abastecimento de água e esgotamento sanitário) cresceram 136,2% no período de 2010 a 2018.
O Governo do Estado, por meio da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), é o responsável pela maioria desses investimentos, tendo em vista que a Casal é a operadora do serviço de água e esgoto em 77 dos 102 municípios, incluindo Maceió e Arapiraca, que são os maiores de Alagoas.
O levantamento da CNI, divulgado na semana passada, mostra ainda que, nesse mesmo período, o índice de perdas na distribuição de água caiu de 65,9 para 31,51%. Vale destacar que, desse total, de 70 a 80% são de perdas comerciais, ou seja, referem-se aos furtos e ao consumo clandestino, enquanto os vazamentos respondem por apenas de 20 a 30% das perdas – são as chamadas perdas físicas.
“De 2015 até agora, investimos em várias ações para combate a perdas físicas e comerciais, entre elas: aumento das fiscalizações, aquisição de hidrômetros, uso de geofone e haste de escuta para detectar vazamentos não visíveis, capacitação de funcionários e aquisição de tecnologia”, elencou o presidente da Casal, Clécio Falcão.
A mesma pesquisa da CNI junto aos dados do SNIS também mostra que, em Alagoas, a variação da tarifa média de água foi compatível com a variação das demais companhias estaduais da região Nordeste, o que permitiu variar as despesas com empregados no mesmo patamar, fazendo o reconhecimento pelos relevantes serviços prestados pelos seus colaboradores.
“Porém, com a recuperação econômico-financeira da Companhia, voltamos a fazer investimentos com recursos próprios, além das parcerias com o Governo do Estado e a Seinfra, o que nos deu esse percentual de crescimento dos investimentos que, conforme apontado pelo levantamento da CNI, chega a 136%. Isso significa, na prática, mais água chegando nas casas das pessoas, mais conforto, mais saúde e qualidade de vida”, finalizou Clécio Falcão.
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