Bia Kicis é alvo de notícia-crime no STF após post sobre trainee da Magalu
Deputada federal fez piada considerada racista pelo autor com os ex-ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta em blackface

Aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) é alvo de uma notícia-crime impetrada no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto crime de racismo.
A parlamentar usou as redes sociais, no último dia 26, para compartilhar uma postagem envolvendo os ex-ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde).
Em referência ao processo seletivo do Magazine Luiza, a postagem afirma que Moro e Mandetta, desempregados, estariam se pintando de preto para fingir que são negros e conseguir uma vaga no programa.
A petição é de autoria do professor Roberto Cardoso, representado pelo advogado Ricardo Bretanha Schmidt. A notícia-crime foi impetrada, segundo registros do STF, nesse sábado (3/10).
Para o advogado, Bia Kicis teria praticado, induzido e incitado “a discriminação e o preconceito de raça e cor”. Leia a íntegra do documento a seguir:
“[Bia Kicis] usou o recurso denominado ‘blackface’, que remete ao costume do século 19 de pintar atores brancos de preto, pois não era permitido aos negros atuar no teatro e no cinema, o que se constitui em racismo”, diz o texto.
“Como negro, o ora noticiante [professor Roberto Cardoso] também foi extremamente ofendido e humilhado pela postagem da ora noticiada [Bia Kicis]”, prosseguiu o advogado Ricardo Bretanha Schmidt.
A assessoria da parlamentar foi procurada pelo Metrópoles, mas não se manifestou.
Após publicar a postagem, no fim do mês passado, Bia Kicis usou a internet para se defender e acusar a rede de varejo Magazine Luiza de racismo. “O povo não consegue mais entender um meme”, escreveu ela.
“Sabe quem é racista? A Magazine Luiza e quem mais achar que os negros precisam de favor e ter vaga exclusiva para emprego porque não têm capacidade intelectual. Nem falem quem é falta de oportunidade porque pobre branco tem as mesmas dificuldades”, prosseguiu.
A deputada também disparou contra o Ministério Público do Trabalho. “Meu único preconceito é com a má fé esquerdista. Aliás, é pós conceito diante dos fatos”, afirmou.
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