Brasil

Justiça transforma em preventiva prisão de homem que jogou botijão de gás

Venílson da Silva Souza estava preso em flagrante

Por G1 21/10/2020 10h10 - Atualizado em 21/10/2020 11h11
Justiça transforma em preventiva prisão de homem que jogou botijão de gás
Suspeito de atirar o botijão foi preso por policiais militares - Foto: Reprodução / Vídeo

A Justiça do Rio converteu em preventiva a prisão em flagrante do homem que atirou um botijão de gás pela janela de um apartamento em Copacabana, na Zona Sul do Rio, e causou a morte do vendedor de frutas Pedro de Brito Lima, conhecido como Tronco.

A defesa de Venílson da Silva Souza chegou a fazer o requerimento da liberdade provisória do cliente na audiência de custódia. No entanto, o Juízo da Custódia acatou o requerimento do Ministério Público do Rio (MPRJ) e determinou a prisão preventiva.

Prisões em flagrante podem, em audiência de custódia, ser desfeitas (caso tenham sido ilegal), transformadas em preventiva ou convertidas em liberdade provisória, quando o detido pode responder pelas acusações fora da prisão.

Acompanhamento psicológico

O pedreiro, de 33 anos, foi encaminhado para o Presídio Isap Tiago Teles de Castro Domingues, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou que o detento está sendo acompanhado pela equipe de saúde da unidade e está passando por avaliação médico-psiquiátrica.

Com a conversão da prisão em preventiva, Venílson da Silva Souza vai responder pelo crime na prisão, e o mérito dos fatos será analisado pelo promotor de Justiça e um juiz de direito, que serão atribuídos ao processo.

Prisão em flagrante

O caso aconteceu na Rua Aires Saldanha, em Copacabana, na Zona Sul, na tarde do último dia 12 de outubro.

O pedreiro Venílson da Silva, de 33 anos, foi preso em flagrante e indiciado por homicídio doloso — quando a pessoa tem a intenção ou assume o risco de matar.

A irmã de Venílson disse à polícia que ele sofre de problemas mentais e que está em tratamento. A versão foi confirmada por duas outras pessoas que se apresentaram na delegacia como patrões de Venílson.

A Polícia Civil só conseguiu descobrir a identificação de Pedro de Brito Lima após fazer um exame pericial da vítima através das impressões digitais. O procedimento precisa ser feito quando nenhum familiar é encontrado para fazer o reconhecimento o corpo.