Aprovação de Bolsonaro no 2º ano de mandato é menor que a de Dilma e Lula
No final do 2º ano do primeiro mandado de Dilma, a avaliação dela chegou a 75,7%; Lula recebeu 65,4% de aprovação em 2004 e 80,3% em 2008

Coincidindo com o início do pagamento do auxílio emergencial na pandemia e com a intensificação das viagens de Jair Bolsonaro (sem partido) aos estados do Brasil, a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), publicada nessa segunda-feira (26/10), mostrou que a aprovação do desempenho pessoal do presidente cresceu 12,8 pontos percentuais entre maio e outubro desde ano, de 39,2% a 52%
Embora os números sejam satisfatórios desde o início do governo — o menor foi em maio –, eles são inferiores aos do primeiro governo de Dilma e dos dois de Lula, se considerarmos datas semelhantes.
O levantamento foi feito pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, com base na série histórica de pesquisas de opinião do CNT, desde 2003.
Na pesquisa feita no final do segundo ano do primeiro mandado da petista, a avaliação dela chegou a 75,7%. Lula, dois anos depois do início dos governos, conseguiu 65,4% de aprovação em 2004 e 80,3% em 2008. O ex-presidente Temer aparece bem atrás de todos, chegando a apenas 7% de aprovação pessoal no final de 2018.
A avaliação do governo Jair Bolsonaro e seus representantes também cresceu. Entre maio e outubro deste ano, saltou nove pontos percentuais, de 32% para 41%. Já a avaliação negativa despencou 16 pontos, passando de 43% para 27%. Já os que consideram a atuação do governo apenas regular subiram de 23% para 30%.
No segundo mandato de Lula e Dilma, os números são diferentes. O ex-presidente apresentava um valor ainda maior: 80,4% de aprovação. Para a petista, a situação era mais complicada, com a aprovação caindo para 33,8%.
Em parceria com o Instituto de Pesquisa MDA, o levantamento realizou 2.002 entrevistas presenciais, de 21 a 24 de outubro, em 137 municípios de 25 unidades da Federação.
Além da popularidade do mandatário do país, a pesquisa mostrou a percepção dos entrevistados em relação a temas como eleições municipais, vacina contra Covid-19, Operação Lava Jato, retorno presencial de aulas nas escolas e auxílio emergencial. O estudo também avaliou o interesse dos participantes por questões políticas.
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