Falha de manutenção causou queda de helicóptero que matou Boechat
Peças do helicóptero estavam desgastadas e apresentavam falhas

Uma série de falhas de manutenção levou à queda do helicóptero que matou o jornalista Ricardo Boechat, 66 anos, em 11 de fevereiro de 2019, concluiu relatório do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB, divulgado nesta quinta-feira, 29.
No acidente, também o morreu o piloto da aeronave Ronaldo Quattrucci, 56 anos.
De acordo com a Cenipa, as atitudes do piloto, que também era dono do helicóptero, contribuíram para a tragédia. O relatório aponta que Quattrucci não verificou o funcionamento dos instrumentos de bordo antes da decolagem e tomou decisões erradas durante o voo.
O helicóptero caiu na rodovia Anhanguera, em São Paulo, colidiu com um caminhão que passava pela via e explodiu na sequência.
O relatório aponta, em especial, falhas no compressor da aeronave, que não teve nenhuma atualização ou troca completa desde 1988. O equipamento, segundo o Cenipa, estava com peças vencidas no momento do acidente. O tubo de distribuição de óleo da aeronave também ‘”estava com o calendário de troca excedido várias vezes”, diz o documento.
A investigação entendeu que “houve ineficiência, por parte do operador (o piloto), quanto da organização de manutenção, no acompanhamento e na execução dos processos de manutenção” do helicóptero.
O piloto Ronaldo Quatrucci e a empresa não tinham autorização para realizar serviços de táxi aéreo, que é tipificado como o transporte de passageiros de forma remunerada.
O jornalista Ricardo Boechat era apresentador do “Jornal da Band” e da rádio BandNews FM, além de colunista da revista IstoÉ. Ele também trabalhou nos jornais O Globo, O Dia, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil e foi comentarista no “Bom Dia Brasil”, da TV Globo.
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