Casos de Dengue em Alagoas passam dos 1.800, chickungunya e zyka caem
Nos três casos, as doenças são transmitidas pela picada do Aedes aegypti
Apesar do foco na saúde pública está na pandemia da Covid-19, outras doenças continuam assolando a população. Com a chegada do Verão, a dengue, chickungunya e zyka são novas preocupações das autoridades.
De janeiro a outubro deste ano, o Estado registrou 1.851 casos, número menor do que registrados em 2019 (14.936) e 2018 (2.120).
Os casos de zika e chickungunya foram os que sofreram maior diminuição. O primeiro registrou apenas nove nos primeiros 10 meses de 2020. Já nos anos anteriores, 505 em 2019; e 134, em 2018.
Até outubro, Alagoas contabilizou 21 casos de chickungunya. No ano passado foram 1.360 e em 2018, 207.
Nos três casos, as doenças são transmitidas pela picada do Aedes aegypti.
A infecção por chikungunya começa com febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos, etc), em geral, dos dois lados, podendo também apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente. Algumas pessoas podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico com dores nas juntas que duram meses ou anos.
Os sintomas da infecção causada pelo zika vírus são febre, dor de cabeça, vermelhidão nos olhos, mal-estar, incômodo nas articulações e manchas vermelhas no corpo que coçam. Na maioria das vezes, a chateação é considerada leve. Tanto que, em 80% dos casos, esses sinais sequer aparecem.
Já da dengue são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares. Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal.
As pessoas podem ter dores locais nos músculos, atrás dos olhos, costas, no abdômen ou ossos e nas articulações; febre, fadiga, mal-estar, perda de apetite, tremor ou suor, manchas avermelhadas ou náusea.