JHC mira em pandemia e retomada da economia em primeiras entrevistas como prefeito eleito
Político fez uma maratona de entrevistas nas emissoras de televisão do Estado
Na tarde desta segunda-feira (30) o prefeito eleito por Maceió, João Henrique Caldas (JHC) do PSB, percorreu as emissoras de televisão do Estado, falando sobre a suas expectativas assim que iniciar sua administração no dia 1° de janeiro de 2021. Confira alguns pontos abordados nas entrevistas.
Pandemia da Covid-19
“Já temos protocolos definidos e mais práticos, e mesmo que uma segunda onda chegue, já estamos com o sistema mais fortalecido do que quando nos pegou desprevenidos. O que não podemos é gerar pânico na população. Temos que pegar os protocolos já existentes e customizar para a realidade de Maceió, mesmo sendo mais rígidos, porém seguros do ponto de vista sanitário”.
Educação
“Cerca de 40 mil alunos perderam seu vínculo com as escolas durante a pandemia. Precisamos reunir os professores e corpo de apoio e readaptar esse processo de aprendizagem, o que vamos fazer diante desse desafio e como retomar as aulas. Queremos cuidar de cada aluno e não achar que é normal ter uma criança fora da escola. O conhecimento ninguém tira”.
Concurso Público
“Amanhã o JHC não vai estar, então o servidor público que chegou lá por merecimento próprio, que conhece a gestão municipal, ele vai dar continuidade ao que foi planejado. Portanto o concurso público é a forma correta de entrar na administração pública. Então a gente precisa fazer onde tem déficit, como na saúde; engenheiros para obras inacabadas, como vejo no Benedito Bentes. Precisamos de pessoas para a administração, acabando com a burocracia, e dando celeridade”.
Dique-Estrada
“No Dique-Estrada temos potencial com as marisqueiras e pescadores, e vamos organizar com cooperativas, defendendo o projeto Federal para a construção de habitações, e com os contatos que temos, vamos pedir celeridade. Temos por volta de 3 mil barracos, e precisamos coletar esses dados para tomar ações”.
Mercados Públicos
“Mercados Públicos precisam ser reformados. As pessoas quando vem nos visitar querem conhecer a realidade local. São polos de compra, cultura e culinária”.
Bairros atingidos pela Braskem
“Queremos criar um programa de apoio às vítimas municipal. Não como é feito hoje em que a própria Braskem é que cuida disso. Temos que está como advogado dessas pessoas para tomar as providências. Os bairros que estão recebendo essas pessoas precisam acolhê-los, e não cobrando alugueis mais caros ou trazendo mais incertezas”.
Transporte Público
“Com medidas enérgicas a gente já consegue resultados a médio prazo. Como no Benedito, onde as pessoas sofrem dentro do mesmo bairro. Pensar e planejar a cidade, estamos sem plano diretor, e na ótica desses bairros que estão fechando, e com todo pré-requisito para conseguir mais infraestrutura, acolhedora e inclusiva”.
Contas Públicas
“Maceió consegue andar com as próprias pernas e nos três meses fazer pente fino. E já estudamos, e sabemos que podemos economizar R$ 60 milhões. São contratos absurdos com aluguel de carros, iluminação pública e coleta de lixo”.