Em dois anos, Judiciário de Alagoas encaminha mais de 55 toneladas de lixo para reciclagem
'Toda ação que mostre preocupação com o meio ambiente é uma ação bem-vinda', destacou o presidente do TJAL
Em 2019 e 2020, o Poder Judiciário de Alagoas encaminhou mais de 55 toneladas de lixo para reciclagem. O material foi entregue à Cooperativa de Recicladores de Lixo Urbano de Maceió (Cooplum), que funciona no bairro Jacarecica e atende 25 famílias.
A coleta seletiva foi implantada na sede do Tribunal de Justiça (TJAL) em 2016. Posteriormente passou a funcionar na Escola da Magistratura (Esmal), Corregedoria e Fórum da Capital. O trabalho é feito por funcionários da limpeza. Servidores também colaboram trazendo de suas casas papel, papelão, embalagens plásticas, alumínio, entre outros materiais.
Por conta da pandemia, a entrega de materiais para reciclagem nas unidades judiciárias está suspensa, evitando dessa forma que resíduos contaminados se espalhem.
"No Fórum de Arapiraca, a coleta estará apta a funcionar assim que passar o período de pandemia, pois já foi credenciada a associação de catadores de lá [Associação de Catadores de Arapiraca - ASCARA]", afirmou o coordenador do Núcleo Socioambiental do TJAL, Alexandre Caiado.
Ainda segundo ele, há previsão de instalar a coleta seletiva em mais unidades em 2021. "O trabalho, porém, vai depender da retomada normal das atividades", frisou.
De acordo com o presidente do TJAL, Tutmés Airan, a coleta seletiva mostra a preocupação do Judiciário com o planeta. "O homem explora hoje a natureza em um nível que jamais se imaginou e explora muito mal. Toda ação que mostre preocupação com o meio ambiente é uma ação bem-vinda", destacou.
Núcleo Socioambiental
No biênio 2019/2020, o Núcleo Socioambiental do Tribunal de Justiça de Alagoas desenvolveu diversas ações voltadas para o meio ambiente. Além de ter expandido a coleta seletiva para a Esmal e o Fórum de Maceió, assessorou a Presidência do TJAL na proposição e implantação do ato normativo nº 36/2019, que regulamenta o uso de copos descartáveis no âmbito do Judiciário estadual.
Também propôs e organizou feiras agroecológicas na sede do TJAL e no Fórum da Capital, com a participação de cooperativas de produtores rurais do estado.
Coordenando a Eco Rede da Justiça de Alagoas, realizou o I Seminário de Disseminação do Uso de Tecnologias Sustentáveis na Construção, Manutenções e Reformas entre os Órgãos da Justiça de Alagoas, com a participação de servidores do Tribunal de Justiça, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL), do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/AL) e da Justiça Federal (JFAL).
À frente da ECO Rede, o Núcleo também promoveu a união dos setores de licitação dos tribunais para realização da primeira compra compartilhada entre os órgãos da Justiça. O procedimento foi encabeçado pelo TRE/AL.
Como resultado das ações, em 2019, o TJAL atingiu 52,6 pontos no índice de desenvolvimento sustentável medido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocupando a 11ª posição entre os Tribunais de Justiça.
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