Homem tem atendimento negado, tropeça na saída de clínica e morre atropelado
Ao sair da unidade, tonto e com fortes dores, ele se desequilibrou com um desnivelamento na calçada, caiu na rua e foi atropelado por um ônibus
O autônomo Gilson de Souza Lopes, 57 anos, morreu atropelado por um ônibus no Rio de Janeiro, na terça-feira (5). Segundo a família do homem, Gilson estava com uma dor forte no peito e foi até a Clínica da Família Aloysio Novis, na Penha. No entanto, a unidade de saúde teria negado atendimento a ele, por não realizar atendimentos emergenciais. As informações são do Uol.
De acordo com parentes da vítima, Gilson foi orientado a procurar por um outro hospital. Ao sair da unidade, tonto e com fortes dores, ele se desequilibrou com um desnivelamento na calçada, caiu na rua e foi atropelado por um ônibus.
A sobrinha de Gilson, Raquel Lopes de Souza, de 28 anos, estava em casa quando soube do ocorrido e foi até o local. “Se eles tivessem atendido meu tio, ele não estaria morto. Eles deveriam ter ligado para a gente que a gente ia lá pegar ele, não botasse ele para fora. A menina da clínica chegou a falar que meu tio não pediu ajuda, mas temos muitas testemunhas que negaram isso. Além disso, o corpo só foi retirado às 16h, passou o dia todo no chão”, desabafou a sobrinha do homem em entrevista ao Uol.
Família vai processar prefeitura
A família de Gilson informou ainda que vai processar a Prefeitura do Rio de Janeiro e a empresa de ônibus Transporte Fabio’s pela morte do autônomo. “O motorista depois do atropelamento parou, viu que meu tio estava morto e foi embora, não ficou. Quando eu cheguei, por volta das 10h, só tinha um policial”, relatou Raquel.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que vai abrir uma sindicância para apurar os fatos. Em nota ao Uol, a SMS também lamentou o ocorrido. Já a Transporte Fabio’s afirmou em nota que “se solidariza com a família da vítima”. A empresa informou ainda estar “à disposição das autoridades policiais para colaborar na investigação do acidente”.
Na nota enviada ao Uol, a empresa diz também que “o motorista alegou que não teve participação direta no atropelamento, que teria ocorrido após a vítima se desequilibrar, cair na via e ser atingida pela parte traseira do veículo”.
O enterro de Gilson é nesta quarta-feira (6) no Cemitério de Irajá, com caixão fechado, já que o corpo ficou totalmente desconfigurado.
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