Semed deve usar análise de Observatório da Ufal para definir retorno das aulas presenciais
Cooperação entre a rede municipal e a Ufal analisará retorno às aulas baseado em evidências técnico-científicas
O retorno às aulas presenciais da rede municipal de Maceió só deve ocorrer após análise da matriz de risco indicada pelo Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da COVID-19. A discussão para a criação de uma parceria ocorreu nesta segunda-feira (8) entre o secretário de Educação de Maceió, Elder Maia, e representantes do observatório, que reúne pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e tem sede na Faculdade de Nutrição (Fanut).
O Secretário Elder Maia explicou que a parceria será uma forte ferramenta para que o retorno seja feito com o máximo de responsabilidade. “A partir dessa reunião vamos fechar uma parceria institucional entre a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o projeto da Ufal. Essa parceria consiste no envio semanal de boletins de risco da evolução da curva de contágio para guiar a construção da nossa decisão de voltar às aulas, como voltar e porque voltar”, diz o secretário.
O Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da COVID-19 é um grupo multidisciplinar que avalia as políticas públicas no estado de Alagoas no contexto de enfrentamento à pandemia da COVID-19 e suas consequências. Os pesquisadores também publicam relatórios periódicos acerca da pandemia em Alagoas.
O coordenador do grupo, professor Gabriel Pádua, que esteve na reunião, afirmou que a parceria será importante para desenvolver políticas públicas em prol dos maceioenses baseadas na ciência.
“Agradecemos o convite do professor Elder Maia para o diálogo acerca do atual cenário epidemiológico de Maceió e as perspectivas para as próximas semanas. Acreditamos que cada dimensão que envolve a Covid -19 deve ser analisada com todo o cuidado. Essa parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Maceió será importante não só para aumentar a compreensão da sociedade maceioense sobre o vírus, mas também desenvolver políticas com base em evidências técnico-científicas.” diz o professor.