GGAL quer celeridade na condução do caso de assassinato de mulher trans em Maceió
Suspeito é suposto cliente que se recusou pagar por programa
O Grupo Gay de Alagoas (GGAL) informou que irá acompanhar o andamento do inquérito da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que investiga o assassinato da mulher trans Aléssia Rodriguez, morta dentro de um apartamento no bairro de Cruz das Almas, em Maceió, na última sexta-feira (19).
De acordo com os primeiros levantamentos da Polícia Militar (PM) no local do crime, a vítima era garota de programa e foi asfixiada e morta por um cliente que se recusou a pagar o serviço. O suspeito, que não teve identidade revelada, foi preso em seguida.
Em entrevista ao 7Segundos, o presidente do GGAL, Nildo Correria, disse que vai entrar em contato com a 14ª Vara Criminal da Capital, especializada em crimes contra populações vulneráveis, para pedir celeridade na condução do futuro processo.
Nildo ressaltou que nenhum crime cometido contra a população LGBTQI+ no ano passado foi julgado. O relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra) mostrou que oito pessoas trans foram assassinadas em Alagoas em 2020.
“Somos o terceiro estado do Nordeste com o maior número. Infelizmente, a impunidade conta e muito com o crescente números de casos”, afirmou o presidente o GGAL.