Governador Renan Filho defende retomada do auxílio emergencial
Em entrevista, Renan Filho destacou o papel do Congresso Nacional na aprovação da PEC Emergencial

O governador Renan Filho voltou a defender, nesta quarta-feira (10), a retomada do auxílio emergencial, em entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan. Durante a madrugada, a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que viabiliza o retorno do pagamento e estabelece mecanismos em caso de descumprimento do teto de gastos, a chamada PEC Emergencial.
Renan Filho afirmou que o auxílio emergencial é a única alternativa, nesse momento de recrudescimento da pandemia, para que a economia não sofra ainda mais. Ele recordou que, no ano passado, o auxílio foi fundamental para a retomada econômica, sobretudo no segundo semestre, evitando que o país perdesse mais empregos.
“A celeridade do Congresso Nacional se coloca como um dos mais importantes fatos nesses últimos dias para que a gente agilize o auxílio emergencial e que ele possa chegar o quanto antes ao cidadão. Especialmente, nós aqui no Nordeste, torcemos para que seja aprovado ainda mais rapidamente. Para a nossa economia, essa injeção de recursos novos é ainda mais significativa, então ajuda bastante no distensionamento da crise. A chegada do auxílio emergencial certamente vai ajudar a todos a enfrentar esse momento”, declarou Renan Filho.
A PEC Emergencial também prevê mecanismos em caso de descumprimento do teto de gastos. Sobre isso, Renan Filho afirmou que o país precisa encontrar o equilíbrio, sobretudo para conter gastos que crescem acima da arrecadação.
“É importante, nesse momento, que o país encontre também o equilíbrio, porque, ao longo dos últimos anos, nós vimos a escalada da dívida pública nacional. Isso gera instabilidade mercadológica no país e essa instabilidade também atrapalha muito a economia. A grande discussão que o Brasil vai ter de fazer no pós-pandemia, mas precisa fazer também agora, é como nós vamos fazer o endividamento brasileiro voltar a patamares aceitáveis para países em desenvolvimento, porque com esse nível de endividamento, certamente nós vamos ter problemas no futuro”, ponderou o governador de Alagoas.
Apesar da proximidade com o limite de gastos, Renan Filho reiterou a necessidade de o país encontrar uma maneira de financiar aqueles que mais precisam nessa pandemia.
“Como somos um país muito desigual – regionalmente, socialmente – é fundamental cuidar do mais pobre, cuidar de quem mais precisa. Por isso o auxílio virou unanimidade nacional. Entretanto, é importante que haja um equilíbrio. Eu sou daqueles que acreditam que o equilíbrio é sempre o melhor caminho”, sustentou.
E é com equilíbrio que o Governo de Alagoas vem tratando a adoção de medidas restritivas para barrar o avanço do novo coronavírus e, ao mesmo tempo, manter, na medida do possível, as atividades econômicas. “Aqui em Alagoas, nós temos buscado equilibrar as coisas: permitir que a economia siga funcionando, na medida das possibilidades, ao ponto em que o Estado consegue oferecer leitos. Se a ocupação de leitos aumenta, a gente aumenta também as medidas de isolamento e aí vai administrando para que ambos os lados sintam o menor impacto possível”, disse.
Vacinas
Ao ser indagado sobre a compra de vacinas, Renan Filho reafirmou que Alagoas tem buscado adquirir os imunizantes, assim como outros Estados. “Quem tem vacina hoje no mundo? Quem participou do seu desenvolvimento, quem a defendeu desde o início, e o Brasil, infelizmente, nessa seara da vacina, ficou um pouquinho para trás de outros países”, lamentou.
“A gente está tentando comprar vacinas. Os estados brasileiros já se candidataram, procuraram laboratórios, fizeram contatos internacionais. Agora mesmo, estamos avaliando pedir também o apoio ao governo americano”, acrescentou.
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