Após audiência, atividades de empresa denunciada continuam suspensas
O vereador delegado Fábio Costa denunciou a Aliança por um suposto esquema de corrupção praticado na Prefeitura de Maceió

Representantes da empresa Aliança participaram de uma audiência virtual, realizada pela 4ª Promotoria da Capital, por conta da denúncia do vereador delegado Fábio Costa (PSB) de um suposto esquema de corrupção praticado na Prefeitura de Maceió desde 2014.
Após o término da reunião, a empresa permaneceu com as atividades suspensas, e ficou de apresentar uma manifestação oficial detalhando os motivos que justificam a “atuação excessiva” do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA).
Segundo o promotor de Justiça, Ricardo Libódio, a empresa, juntamente à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (SEDET), apresentou um relatório dos impactos ambientais causados (Rippa), no qual, aparentemente, não existiam danos a serem reparados.
“Achei necessário que o IMA tivesse acesso ao Rippa e ao processo aberto de análise da SEDET. Este será colocado nos autos do pela secretaria e o instituto irá me apresentar um relatório sobre o caso”, explicou o promotor.
Uma nova audiência foi marcada para daqui a 20 dias, na qual a empresa terá que apresentar as provas que justifiquem o julgamento de “excessivo” em relação ao IMA. O promotor Ricardo ainda detalhou que, caso for cabível, poderá ser firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
“Máfia da metralha”
No começo deste mês de março, o vereador delegado Fábio Costa (PSB) usou a tribuna da Câmara Municipal de Maceió para denunciar um suposto esquema de corrupção praticado na Prefeitura da Capital desde 2014.
Segundo o parlamentar, houve a prática incontestável de crimes ambientais praticados por uma empresa de resíduos sólidos que tem contaminado o sistema de fornecimento de água do município, além de causar prejuízo milionário aos cofres públicos.
“Como se não bastasse o prejuízo financeiro causado por esse intricado esquema, existe ainda a possibilidade de ter ocorrido o incalculável prejuízo para o meio ambiente com a contaminação e poluição de uma área de proteção ambiental responsável por uma das maiores fontes de abastecimento de água dos maceioenses”, disse.
Intitulando o suposto esquema de “Máfia da Metralha”, Fábio Costa disse que a operação foi iniciada há sete anos, quando a prefeitura adquiriu uma usina de reciclagem de resíduos da construção civil, atualmente avaliada em R$ 1,5 milhão.
Últimas notícias

Vídeo mostra momento em que o advogado João Neto agride mulher dentro de apartamento em Maceió

Advogado João Neto é preso acusado de violência doméstica em Maceió

Evento gratuito sobre saúde mental no trabalho é realizado em Arapiraca

Prefeito recebe governador para assinatura da Ordem de Serviço da Fábrica da Sopa de Rio Largo

Hemoal tem estoque crítico e apela por doação de sangue para Feriadão da Páscoa

Mãe de Ana Beatriz passa mal durante diligência das polícias na residência dela em Novo Lino
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
