Justiça

Justiça prorroga pedido prisão temporária contra policiais militares envolvidos na morte de policial civil

Outros três suspeitos serão colocados em liberdade

Por 7Segundos com MP/AL 12/03/2021 20h08
Justiça prorroga pedido prisão temporária contra  policiais militares envolvidos na morte de policial civil
Policial civil Jorge Vicente Ferreira Junior - Foto: Arquivo Pessoal

O pedido do Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio da 68ª Promotoria de Justiça, para prorrogação da prisão temporária em desfavor de três policiais militares envolvidos na morte de um policial civil, no bairro de Riacho Doce, em Maceió, foi acatado pela juiza Luana Cavalcante de Freitas, nesta sexta-feira (12). O promotor de Justiça, Ary Lages, manifestou a necessidade de mais diligências para que não restem dúvidas. A magistrada também revogou a prisão de outros três suspeitos.

Em seu pedido, o promotor Ary Lages deixa claro que ainda há pontos obscuros e que a falta de esclarecimento pode complicar na aplicação da pena.

“Dos seis policiais, a polícia judiciária decidiu indiciar três e pediu a prisão preventiva dos mesmos. No entanto, o Ministério Público percebeu que é perciso fazer mais diligências para que seja formada uma opinião mais sustentável do seu representante. O poder judiciário concordou conosco, acatando a prorrogação da prisão temporária dos referidos indiciados e, ao término das diligências, iremos avaliar para decidir se optamos ou não pela denúncia. Já os demais , que não tiveram pedido de prorrogação temporária, nem pela polícia judiciária, tampouco pelo Ministério Público houve a determinação de seram colocados em liberdade imediatamente”, declara o promotor Ary Lages.

O promotor ressalta que diante das informações às quais teve acesso, ainda lhe restaram dúvidas nalguns aspectos.

“É preciso saber quem são os investigados efetivamente efetuaram a incursão final em face da vítima, se após a vítima já está dominada houve mais algum disparo entre outros pontos considerados cruciais para uma postura melhor respaldada por parte do Ministério Público”, conclui o promotor.