A Defesa Civil de Maceió iniciou uma investigação para saber o que ocasionou o tremor de terra na capital, na última sexta-feira (30). Por meio da assessoria, o órgão informou que está acompanhado a situação e que divulgará os dados assim que a apuração for concluída.

Também foi informado que, até o momento, não houve registros nos equipamentos da Defesa Civil sobre o “grande estrondo”, que pode ser ouvido em quatro bairros do município, sendo eles o Antares, Petrópolis, Gruta e Serraria.

Nesta segunda-feira (03), o Ministério Público Federal em Alagoas (MPF-AL), por meio da força-tarefa que acompanha o caso do afundamento do solo, expediu ofícios à Defesa Civil, à Braskem e ao Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para que se manifestassem, em até 48h, sobre o ocorrido.

O órgão municipal disse que, assim que receber o documento, irá respondê-lo. Se a resposta for positiva, o MPF requer informações sobre quais as medidas adotadas. Se for negativa, Ministério quer saber se os equipamentos já instalados estão aptos a captar esse movimento e quais foram as causas para o estrondo e o tremor de terra sentidos em alguns pontos de Maceió.

Além disso, foi solicitado que a Braskem, Defesa Civil e CPRM expliquem como está sendo operacionalizado o tráfego de dados capturados pelos equipamentos, quer seja, como os dados têm sido monitorados e compartilhados entre a Braskem e os órgãos públicos cujas funções institucionais incluem o acompanhamento do fenômeno.