Deputados estaduais debateram questões e ações envolvendo o Governo Federal, durante a sessão da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) desta quarta-feira (19). Um dos temas foi que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) no começo desta manhã.

O parlamentar Ronaldo Medeiros (MDB) afirmou que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), tem sido medíocre na gestão assim como foi quando deputado federal.

“São aumentos de gasolina diários. As donas de casa estão cozinhando a lenha porque não tem condições de comprar gás. E que Brasil é esse que nós vivemos em que tem dinheiro para comprar cloroquina e ivermectina, mas vai permitir que universidades federais fechem?”, questionou Medeiros.

Ronaldo Medeiros também disse que Bolsonaro fez “ouvido de mercador” para os bairros atingidos pela instabilidade do solo. Ele chegou a ser convidado para sobrevoar a região na semanada passada, mas não foi.

O deputado Cabo Bebeto (PTC) saiu em defesa do ministro Ricardo Salles. “Essa operação de afastamento é natural. Não é porque foi afastado que é culpado. A gente respeita o rito e os poderes. Faz parte”.

“Imagino o que seria desse país se essa pandemia fosse na era do PT. O grande absurdo que ocorreu no Brasil foram os bilhões roubados pelo PT. A diferença é que eles defendiam maconheiro, aborto e esse governo não”, afirmou.

Inácio de Loiola (PDT) disse que o país está sem rumo. “Um governo que não sabe para o que veio e para aonde vai. Não se vê o presidente Bolsonaro promovendo uma reunião. Só viajando para inaugurar obras insignificantes”.

Em aparte, o deputado Antônio Albuquerque (PTB) voltou criticar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga no Senado ações e omissões do Governo Federal no combate a pandemia.

“A CPI tem objetivos políticos. É desnecessária e imoral. Não há norte nela e nem benéfico ao povo. Há falácias sobre cloroquina e ivermectina, tomei e estou convencido que serviu. A mesma cloroquina que a rede globo ovacionou no passado”.