Trabalhadores da educação de Maceió paralisam atividades por 24 horas
Categoria pede reajuste salarial e melhorias para a educação remota
Servidores da rede municipal de ensino realizam uma paralisação de 24 horas a partir desta segunda-feira (21). Eles pede reajuste no piso salarial, além de definições sobre aquisição e oferta de equipamentos tecnológicos e de internet para a educação remota e atividades técnico-administrativas.
A decisão foi tomada em assembleia virtual realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) na última quinta-feira (17). Por unanimidade, os servidores aprovaram, por 93% de concordância, a proposta de paralisação de protesto diante da falta de respostas do prefeito JHC quanto à pauta da campanha salarial 2021.
Nesta terça-feira (22), às 9h, será realizado um ato de protesto e cobranças em frente à Prefeitura de Maceió, no bairro de Jaraguá. Os servidores vestirão roupas pretas, simbolizando a transformação do luto em luta. Outra proposta encaminhada pela base é a realização, mesmo no recesso escolar, de uma nova assembleia virtual, para decidir sobre um possível indicativo de greve.
A presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, reforçou em plenária virtual que pontos como a recomposição salarial, a reposição inflacionária, o pagamento das progressões por mérito e titulação e a oferta de equipamentos de tecnologia e de internet para todos os profissionais da educação estão sendo cobrados intensamente pela entidade à Prefeitura de Maceió e às secretarias envolvidas.
Último ponto levantado pela presidenta do Sinteal foi a luta dos precatórios do Fundef, cujo projeto de lei foi sancionado, na quarta-feira (16), pelo prefeito de Maceió, e que agora, de acordo com Consuelo, “vai merecer mais luta e mais atenção para o processo que vem a seguir, até, finalmente, o rateio dos recursos para todos os trabalhadores e as trabalhadoras da educação municipais”.