Acidentes

Após 8 meses, pandemia volta a mostrar evidências de controle em AL

Queda no número de caso registrados, mortes e ocupação de leito

Por 7Segundos 12/07/2021 12h12
Após 8 meses, pandemia volta a mostrar evidências de controle em AL
Dados do relatório do Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da Covid-19 - Foto: Assessoria

Alagoas voltou a apresentar evidências de controle na transmissão da Covid-19 no encerramento da 27ª Semana Epidemiológica de 2021. De acordo com Observatório Alagoano de Políticas Públicas Para o Enfrentamento da Covid-19, foram meses de descontrole e desde novembro do ano passado evidências de controle não eram registradas.

No período citado, foram registrados 4.507 novos casos e 115 novos óbitos, reduções de 8% e 17%, respectivamente.

Apesar da redução, os números seguem elevados e espacialmente desiguais, com algumas regiões apresentando aumentos na incidência da Covid-19. Arapiraca, por exemplo, segue na liderança no número de casos por cem mil habitantes.

Além disso, o número de casos suspeitos registrados em Alagoas também sofreu uma redução. A semana se encerrou com 9.428 exames pendentes, a primeira vez que esse indicador fica abaixo dos 10 mil desde o final do mês de abril, dez semanas atrás. A proporção de casos confirmados também caiu: agora 29% dos exames realizados pelo Laboratório Central de Alagoas retornam positivo para infecção, um número menor que antes, mas ainda elevado.

A queda nos indicadores também foi observada na ocupação dos leitos de UTI, com a ocupação média do estado em 66% neste sábado (10), novamente abaixo do limite de 70% recomendado pelo Comitê Científico do Consórcio Nordeste (C4NE). Apesar disso, alguns municípios se encontram em situação crítica, como Coruripe, Arapiraca e São Miguel dos Campos, que registraram taxas de 100%, 92% e 70% respectivamente.

No entanto, os pesquisadores ressaltam que os números ainda são elevados e não há uma uniformidade nos indicadores no estado, com fortes desigualdades regionais sendo observadas.

“Essas realidades devem ser levadas em consideração na hora de definir estratégias para o combate da pandemia nas regiões individuais, com a necessidade de medidas de controle ainda sendo uma realidade até que uma parcela maior da população esteja vacinada”.